sábado, 22 de novembro de 2014

A Gravidez - Parte VI

Chegamos hoje às 25 semanas. Não faço ideia como já passaram 20 semanas entre o dia em que descobri que estava grávida e o dia de hoje, mas o que é facto é que passaram. Já aqui disse que tem sido a gravidez mais tranquila de sempre, sem enjoos, sem azias, sem dores, nada. Na semana passada tive dores durante 3 dias, vá, mas penso que foi ali qualquer bolha de ar que se acumulou na barriga e passou.

Ontem apercebi-me de que fiz a minha lista de presentes de Natal e me esqueci de ti, Baby. Não leves a mal, é que ainda estás dentro de mim e esqueço-me, sou um bocado desligada nestas coisas! Quando fiz a lista de convidados para o casamento/baptizado também não contei contigo. Chicoteiem-me!

No entanto, já escolhi o presente para ele: este Natal vamos fazer um cestinho cheio daquelas coisas que são mesmo necessárias e que todas juntas somam uma boa maquia, tipo biberão, tetinas, termómetros, cremezinhos... Essa vai ser a prenda dos pais para ele. O resto da família dá o que entender, as coisas grandes estão compradas agora faltam estas coisinhas mais pequenas.

E assim vamos. Tenho vergonha de assumir quanto já engordei. Foi muito mesmo. A enfermeira já ralhou comigo e disse que tenho a sorte de não se notar que já engordei dessa forma porque deve estar bem distribuído e não estou inchada, nem na cara... Logo vou às compras e vamos comprar legumes para fazer sopinha, o jantar tem mesmo de ser alterado porque se regresso à consulta dia 10 ainda com mais peso em cima a mulher ataca-me!

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O novo Mundo das Mães

Estou grávida de praticamente 25 semanas. Ainda não me sinto Mãe, não posso mentir a dizer que o sinto. Sentirei, com toda a certeza e amor inerentes, certamente no dia em que o meu rapaz nascer. Para já, sinto que estou grávida, muito feliz e meio balofa, mas não me sinto Mãe.

Faço umas festinhas na barriga à noite, quando estou na cama. Dizem que nesta altura eles já gostam de sentir isso. Não tenho o hábito de falar com ele, também ainda não o ponho a ouvir música. No fundo, acho que estou a viver isto de acordo com a pessoa que já era e não deixei de ser, muito pouco expressiva em termos de afectos mas que os sente mais intensamente do que a maioria.

O meu bebé vai mudar isso, tenho quase a certeza que vou tornar-me uma pessoa de mais abraços e beijos, mais demonstrações. É normal, com os nossos filhos é sempre assim. A minha mãe não é, de todo, uma pessoa de beijinhos e abraços e connosco é, no entanto sem grandes festanças: é a melhor mãe do mundo. Costumo dizer que só sou meiguinha com os animais, e é um facto. Passo o dia aos beijos e abraços a eles e encho-os de nomes carinhosos e parvos que não lembram a ninguém nem fazem sentido.

Por falar nisso, sinto-me profundamente desenquadrada num grupo de grávidas online que frequento. Todas se referem aos seus bebés, entre outras coisas, como piriquito, pipoquinha, nuvenzinha, pilinhas, pachachinhas, patareca... Eu chamo ao meu baby boy ou bebé.

Isto do mundo das mães, especialmente das grávidas... Digo-vos, é dose!

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O Casamento/Baptizado - Parte I

Já estou noiva há 4 meses mas, se calhar por ter sabido no mesmo dia que estava grávida e isso para mim ser 1000 vezes mais importante do que casar, andamos sempre a adiar tratar do casamento. Agora que faltam cerca de 9 meses para casarmos (4 meses depois de o bebé nascer), convém começar a tratar de tudo.

Há umas semanas fomos marcar a data e igreja.
Depois começaram as visitas aos espaços de organização dos comes e bebes, que francamente é o que importa. Demos logo com um grande problema: como seremos entre 50 e 60 pessoas, a maior parte das quintas não tem interesse em casar-nos, reservando um dia de Julho (época alta) só para nós. Não aceitamos dividir espaço com outros casamentos e portanto sobraram-nos 3 ou 4 opções com preços minimamente aceitáveis. Acabamos por marcar numa quinta aqui perto, uma situação muito íntima e com boa comida, um bonito espaço exterior e interior, musiquinha ambiente e pouco mais. Não queremos muitas extravagâncias: não temos nem dinheiro para isso nem paciência, sobretudo considerando que vamos ter um bebé tão pequenino no colo. Ah, esqueçam: gasta-se sempre mais do que se pretendia. Uma pessoa sabe como a comida é importante num casamento (ninguém quer saber do vestido ou espaço bonito se comer mal!) e acaba por esticar-se. O bom é que o pagamento é facilitado, só um dos sítios é que pedia dinheiro já, os outros pedem cheque datado para o dia a seguir ao casamento e já dá para amealhar até lá algum. Nós não vamos contar com o dinheiro das prendas para casar, o casamento já tem de estar todo pago nesse dia e acabou. O que vier depois, muito ou pouco, é bem-vindo mas não necessário. 
O vestido é que está mais complicado. Estou grávida de quase 23 semanas, naturalmente já tenho barriga, o peito maior e a anca mais larga. Aqui na cidade as lojas de noivas devem achar que somos todas magrinhas e nas duas que entrei nem sequer tinham um vestido que me servisse, e um 40/42 nesta altura era o ideal. Mas pelos vistos 40/42 é para monstras e monstras não casam. Dentro de uns dias vamos passar um dia ao Porto porque lá lojas de vestidos são as dezenas e certamente a oferta será maior! Quero definir o modelo e depois do nascimento do bebé defino o número, mas quero ter o vestido escolhido porque em 4 meses (3, porque certamente no primeiro mês não vou experimentar vestidos toda empenada) não dá para escolher e mandar vir no tamanho.
Os convites já mandamos fazer anteontem na fabulosa Green Box, minha amiga e muito talentosa! Já me enviou umas imagens e são as coisas mais delicadas e bonitas que há... Nada de folhos nem de pirosices, tudo muito simples e elegante, mas cheios de cor como eu gosto!
As ofertas de casamento/baptizado também já sei o que vão ser mas a pessoa a quem pedi orçamento nem sequer me respondeu ainda... Vão ser muito diferentes e especiais, estou entusiasmada!

Enfim, para já é isto. Já está tudo mais ou menos adiantado, fora o vestido. Os sapatos já sei que vou querer uns da Geox ou algo do género (que não me massacrem os pés), rosinhas ou cremes e que depois dê para usar no dia-a-dia ou pelo menos em situações mais especiais. O meu Caixote também já sabe que quer uns tipo oxford da Camel Active do género dos que lhe dei o Natal passado, anda com eles e diz que parecem pantufas e sempre que os calça diz "gosto mesmo destes sapatos!", portanto isso também já está tratado. Somos pessoas muito descontraídas e pelo menos não queremos comprar calçado que não vamos usar mais.