sexta-feira, 29 de junho de 2012

4 anos de nós

Faz amanhã 4 anos que eu e Dom Caixote saímos pela primeira vez. Consta que o homem, na primeira vez que me viu entrar no seu local de trabalho (cerca de um ano antes, ainda eu namorava com o meu falecido que dizem que agora é bruxo), pensou que eu era a mulher mais linda que já tinha visto e se apaixonou por mim. Foi ele que disse, eu não concordo mas pronto, se ele diz é porque é.
Adiante.
Durante esse ano, eu ia à pastelaria onde ele trabalhava comer o meu bolinho ou beber o meu pingo e o rapaz metia-se comigo. Ou fazia perguntas sobre mim à minha mãe (que também lá ia) ou à minha irmã (que também lá ia) e lembro-me perfeitamente de uma tarde que eu estava lá - literalmente - a chorar o outro que diz que agora é bruxo e ele se meteu comigo e eu não lhe achei graça nenhuma.
Um dia, com o descaramento que lhe assiste, eu estava a escolher um bolo e ele perguntou-me se Eu não queria comer um poveiro (que é um bolo)... E eu disse-lhe que não, e ele ria-se feito parvo. E depois voltou a perguntar à mesa, e a minha mãe perguntou-lhe És da Póvoa tu, não és? e ele todo satisfeito respondeu que sim. Um espirituoso este meu Caixote...
E assim foi, um dia comecei a pensar que o rapaz nem era mau de todo e pronto, ele tanto se metia comigo que eu até comecei a achar graça. Uma tarde de um sábado, quando estava lá com a minha família a lanchar, a minha irmã - que é uma despachada - foi à beira dele (sem o meu consentimento) dizer Ouve lá, tu queres o número dela ou não? e pumba, espeta-lhe com um papel com o meu número. Afinal, o rapaz andava há um ano a meter-se comigo e a anunciar isso a toda a minha família, mas não avançava.
Reza a história que ele ainda se fez de caro e disse algo tipo Mas foi ela que mandou? , ao que ela respondeu Não, mas ela não se importa!
Na sexta-feira seguinte estava eu à espera da minha mãe, que trabalha ao lado, e recebo um telefonema. Vejam só, andava há um ano com piadolas e só ligou 6 dias depois! Consta que foi para não parecer desesperado. Eu não conhecia o número e atendi. Do outro lado ouço um pervertido Hoje estás muito bonita... toda de azul... e entro em pânico a pensar que era um tarado qualquer, olho para todo o lado e lá o vejo, engraçadinho a rir-se ao telefone. Aproximei-me, demos dois beijinhos (os primeiros) e ele perguntou se eu não queria sair um dia destes, ou no dia seguinte (noite de S. Pedro na Póvoa) ou na segunda (dia de folga dele). Eu disse que podia ser... no dia seguinte ele mandou-me uma mensagem para irmos sair mas eu já tinha planos e ficou para segunda, dia 30. 
Dia 30 lá fomos nós almoçar. Foi-me buscar e fomos até Esposende. Comi uma merda, um arroz nojento e um bife também nojento. Ele pagou, cavalheiro. O almoço durou até às 17h30. Foi levar-me a Viana, voltou à Póvoa para jantar (ele é de lá, apesar de na altura trabalhar em Viana e viver cá durante os dias de trabalho) e depois mandou-me mensagem para estarmos juntos de novo. E lá voltou ele a Viana, fomos a um café mais umas horas e depois voltou à Póvoa de novo.
Saímos de novo terça. E saímos de novo quarta e houve amassos mas não houve poucas-vergonhas, só um bocado. Fomos até à casa dele e, quando disse que me doía a cabeça, por duas vezes me trouxe supositórios para as dores, até que à terceira (já a morrer de vergonha) abriu a caixa antes de ma trazer e verificou que eram comprimidos orais. Foi um momento inesquecível.
No domingo seguinte, já depois da meia-noite (portanto já era segunda) ajoelhou-se junto à cama e pediu-me em namoro. E aí sim, poucas-vergonhas.

Não é lindo? AhAhAh

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Partiu, pagou.

Uma das coisas básicas para mim é que, se parto alguma coisa num estabelecimento comercial, pago ou pelo menos ofereço-me para pagar (se o estabelecimento recusar, tudo ok).
Deveria ser evidente para toda a gente que, se partimos aquilo que não é nosso - salvo em casos excepcionais, em que a disposição dos artigos assim o provoca ou em que realmente foi mais culpa da própria loja do que do cliente -, deveremos pagá-lo. Infelizmente para a maioria das pessoas não é assim... confundem lojas como um Pórtico, que tem um sistema de seguros gigante por trás, como uma loja como a minha, por exemplo, que paga do bolso o que os clientes partiram.
Sempre que alguém partiu algo na minha loja, nunca fiz ninguém pagar, limitei-me a dizer "Não se preocupe com isso" com um sorriso e acabou. Mas realmente fiquei sempre espantada porque foram muito menores as pessoas que se preocuparam com o facto de terem partido alguma coisa do que aquelas que assumiram a postura do "Parti, que se lixe, vai pró seguro!". Aí é que está: não vai para seguro nenhum porque o seguro não me cobre isto, portanto pago eu do meu bolso estes prejuízos causados por pessoas que não têm cuidado no manuseamento das peças. Procuro ter todas as peças bem distribuídas e afastadas, mas parece que há sempre alguém que pensa que está em casa, atira ao chão, parte e vira costas e sai da loja, sem sequer um pedido de desculpas. Já houve gente que saiu e ignorou o facto de ter partido; já houve gente que partiu e pousou no balcão com a expressão de Ups, partiu-se sozinho! e nem sequer se dispos a pagar; já houve gente que quase nos culpou por ter partido as coisas.

Acho incrível isto, que eu considero de uma falta de educação terrível. E não estou a falar concretamente da minha loja, estou a falar da minha experiência enquanto pessoa que já trabalhou em imensas lojas de artigos susceptíveis de serem quebrados, como o Gato Preto ou a Rendinhas D'Avó e viu estas situações acontecerem dezenas de vezes e as figuras que algumas pessoas são capazes de fazer para não pagarem aquilo que partiram.
O mais incrível é que geralmente quem faz estas cenas é gente que tem dinheiro. Lembro-me de há uns anos ter sido tratada mal numa destas lojas por uma das pessoas mais ricas de Viana que partiu uma peça de uns 10€ e nós, enquanto funcionárias (e porque até tínhamos colada na parede a previsão legal do "quem parte paga", assim como eu hoje tenho na minha loja), sermos obrigadas a dizer-lhe que teria de pagar o que quebrou. Foi uma festa que só visto, uma gritaria e quase ofensas.

Isto não deveria ser evidente? Se estragamos o que não é nosso, não deveríamos ver logo que temos de pagar?

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Portugal! Portugal!

Concorde-se ou não com tanta festa à volta do futebol, a verdade é que estou entusiasmada com o jogo de logo, tenho uma certa esperança na vitória do nosso país e vamos todos ver o futebol em casa da minha mãe! Tirando a minha irmã, que essa está em Bróxelas em trabalho e só chega a Viana às tantas da noite... Vai ser uma boa noite, espero! :-)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O meu biquini




Como eu sou abençoada por Nosso Senhor Deus Pai nos peitoreias, é difícil comprar biquinis (acho que todos os anos escrevo sobre isto). Posto isto, há dois anos que não comprava nenhum.
Acabou de chegar à loja Ninon em Viana (não tenho comissão não... só que gosto da loja, gosto dos produtos e gosto da pessoa) o biquini que eu tinha experimentado e gostado mas que não tinha a minha copa de soutien. E pronto, chegou e voilá, de tarde lá vou eu investir uns 70/80€ num biquini. Ao menos é bom e bonito e segura o que tem de segurar.
Gosto muito! 

(A parte de cima é a da foto e a cueca a da foto de baixo - marca Freya Lingerie)

sábado, 23 de junho de 2012

Da partilha aos mais alto nível.

Fico perturbada sempre que vejo o programa do TLC sobre o homem com 4 mulheres. Aquilo é uma coisa que não passa na minha cabeça... no fundo, tudo se resume à frase do jeitoso na abertura de cada programa: "O amor deve ser multiplicado, não dividido".
Eu podia dizer que tento compreender mas nem tento porque quem ama alguém não quer partilhar essa pessoa, a sua atenção, o seu corpo, o seu carinho, o seu espaço na cama, com outras 3 mulheres. É de uma anormalidade que me ultrapassa completamente.
Pior ainda é que as mulheres falam como se tivessem descoberto a maior e melhor coisa do mundo e nós, as outras que querem um homem só para si, fossemos malucas por não entender o fantástico que é ter um homem que saltita de casa em casa (agora têm quatro casas e não uma gigante com quatro divisões - o programa de tv rende, 'tá?)... há uns tempos vi o programa e o gajo a entrar no quarto de uma à noite, olha para ela e diz algo tipo "Ups, hoje não és tu.... boa noite querida" e ala que se faz tarde para a cama da outra.

A sério, quem não viu... veja, abre-se todo um mundo novo com aquilo.

Saldos... not!

Definitivamente eu não sou uma pessoa de saldos. Acho que a última vez que comprei alguma coisa em saldos foi há 2 anos, na H&M, duas t-shirts. Na quinta-feira fui ao Porto e, claro, fui à H&M de novo (é das minhas lojas favoritas e não há em Viana...). Tinha imensa coisa em saldos e nada que eu gostasse. Olhei para as poucas prateleiras com a nova colecção e, claro, apaixonei-me logo por uma t-shirt que prontamente adoptei. O bom é que foi barata mesmo ao preço normal...

Não tenho paciência para confusões, roupa amontoada e falta de variedade de tamanhos... por isso realmente saldos não são para mim. Além disso, as coisas de que gosto nunca mas nunca entram em saldos.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Arre que até fura.



Ontem antes de dormir pus-me a ver o canal mais engraçado de todos os tempos: o TLC. Estava a dar o programa "Estranhas Atracções", que basicamente trata de problemas ou anormalidades ou coisas estranhas que algumas pessoas têm na sua vida sexual ou intimidade. O homem de ontem tinha uma grande anormalidade. Esta anormalidade media 34cm.

T-r-i-n-t-a e q-u-a-t-r-o centímetros! O homem estava muito desgostoso pois há 15 anos que não tinha uma relação séria. Ele era feio e rechonchudo mas diz que já teve sexo por várias vidas... já fez tanto, tanto, tanto sexo que já não há nada que o surpreenda!
Aquele homem sofria horrores, dizia, porque tinha 34cm de membro tumefacto e, apesar de andar aí no forrobodó a torto e a direito, não conseguia ter uma relação séria porque as mulheres só o queriam por ter o pirilau de um burro. No entanto, ele contava a toda a gente isto! Tipo "Olá, sou o João e tenho um pirilau de 34cm", diz ele que já é quase uma celebridade na terra dele. 

E pronto, foi isto. Até dormi mal. E também não me lembrei de nada melhor para escrever, que quereis? 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ach. Brito



A qualidade dos sabonetes Ach. Brito é mundialmente reconhecida. O que grande parte das pessoas não sabe é que eles são portugueses e são feitos numa fábrica ainda muito de tipo familiar em Mindelo, cá no Norte.
Visitei pela primeira vez a fábrica deles há uns meses, quando decidi que queria ter alguns sabonetes e afins Ach. Brito na minha loja. Se era para ter, queria ter dos melhores do mundo (mas que não são pagos a preço de outro, ou pelo menos não a gama que compro). Antes de aceitarem vender na minha loja, informaram-me que teria de cumprir, mesmo a comprar na fábrica, mínimos de valor de encomenda para criar uma "zona de produto". Pediram-me fotos da minha loja, dos meus produtos, muitos pormenores. Entendi claramente o seu ponto: não querem misturar produtos de alta qualidade com porcarias rascas que se vendem em muitas lojas.
Como a minha loja é um mimo - gaba-te cesto -, disseram-me de imediato que faziam questão de ter produtos no meu espaço. Fui lá, escolhi, trouxe muitos. Foram um sucesso. Já lá fui mais algumas vezes e são sempre um sucesso. E amanhã vou lá outra vez, àquela fábrica, que é dos espaços mais fantásticos que já conheci, com tanta cor nas embalagens, tanta qualidade e aqueles cheiros que são qualquer coisa...

Não deixem de experimentar. Uma lavadela com sabonete não tem nada a ver com gel de banho. :-) O cheiro fica mesmo na pele.

Santos Populares

Adoro esta altura de festas dos Santos Populares. Infelizmente não vou ao São João no Porto este sábado porque o dinheiro não estica e não me apetece muito ir para lá já quase na hora de jantar (e demorar hoooras a entrar na cidade) depois de sair do trabalho e ter de vir às tantas da noite. Vamos comemorar na nossa casa de família...
Porém, na próxima semana o São Pedro na Póvoa não me escapa! Antes de namorar com o meu Caixote - faz daqui a uns dias 4 anos - nem sequer conhecia esta festa mas, desde então, temos ido todos os anos e realmente é espectacular, imensa gente, uma festa mais ou menos concentrada mas sem ser demasiado, muita música, muita gente simpática, mesas na rua, comida na rua, é mesmo muito divertido! E lá vamos nós para o arraial!

É pena que eu não goste de sardinhas

terça-feira, 19 de junho de 2012

Compras de gaja

Fui ali comprar umas calças verdes (iguais às coral que comprei há duas semanas) e umas ceroulas daquelas para as pernas não roçarem uma nas outras quando se usa vestidos.

O mais curioso? As ceroulas custaram quase tanto quanto as calças... deus 'ma livre... isto não se pode ter pernas rolicinhas que roçam uma na outra! Mas vá, as ceroulas são daqueles que apertam tanto na barriga, que parece que tenho menos 5kg!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Decisions, decisions...

Há dias em que penso que ter-me metido nisto e não ter um dia de descanso, um dia de cabeça leve, não saber quanto vou poder tirar de salário ao fim do mês, não ter segurança absolutamente nenhuma e ter consciência de que férias é uma palavra que não vai entrar no meu dicionário nos próximos anos, foi um erro.

Mas depois, nos outros dias (que são praticamente todos), a felicidade de ter um trabalho que amo supera isso tudo. O entusiasmo de receber mercadoria nova, os elogios dos clientes, a felicidade de quem recebe uma peça da minha loja, as reacções das pessoas quando aqui entram, apaga tudo o resto.

domingo, 17 de junho de 2012

Maratona de trabalho

Esta sexta e este sábado tivemos maratona de trabalho: 09h30 - 00h, apenas com pausas para almoço e jantar. Mas valeu a pena, valeu muito a pena! Hoje já cá estamos desde as 10h e, excepto na hora de almoço, estaremos cá todo o dia até à hora do jogo... a essa hora, bem, podemos ir para casa porque não vai andar ninguém na rua! Consoante esteja o tempo, voltaremos depois ou não, logo vemos.

Uma coisa que eu não entendo é como é que ontem de tarde praticamente todas as lojas da cidade estavam fechadas, com os milhares que andavam aqui nas ruas... é coisa que não consigo encaixar, a preguiça alheia e o o facto de esta puxar o barco de nós todos ao fundo.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Da lata

Quando iniciei um negócio que vende muito online, é evidente que quis munir-me de grandes aliados, os chamados parceiros publicitários online. Na altura, não me interessava se gostava dos projectos ou não, se tivessem muitos seguidores servia.
Agora já estou numa fase em que posso decidir quem quero que seja meu parceiro publicitário, por isso mantenho apenas as parcerias com projectos que me interessam realmente e dos quais gosto de verdade.
Às vezes tenho propostas para participar em sorteios, concursos, whatever, seja no facebook seja em blogs. Se gosto da ideia, adiro com gosto. Nem tanto pela publicidade que dá (mas também), mais porque gostei mesmo da ideia. Quanto fui convidava pela querida Turista para patrocinar um passatempo que ela e a Scarlet iniciaram, aceitei logo porque adorei a ideia e porque é de facto um concurso em que as pessoas envolvidas têm todos os dias de escrever um texto e participar realmente, esforçar-se!

Agora eu acho, desculpem-me a sinceridade, uma lata descomunal estar todos os dias a receber emails ou mensagens de blogs com 10.000 visualizações (até o meu, que é uma porcaria e pouco aproveitado, tem muitas vezes esse número) a pedir-me para lhes oferecer uma peça para elas sortearem. Que vantagem tiraria disso? Um like a mais no facebook e vocês, todas felizes, a oferecerem coisas que não pagaram, assim, só porque sim, a propósito de nada, só para terem mais visitas no blog?
Pior é quando me propõem oferecer peças para "eu usar, demonstrar, publicitar"? Mas o que é isto?! Por obra de quem é que te haveria de oferecer alguma coisa para TU usares?
Pior pior é quando me propõem oferecer-lhes aquela peça em concreto. Pára tudo! Estás-me a pedir para te oferecer coisas e ainda escolhes qual? Não queres mais nada?
Acho isto, desculpem, um absurdo e uma falta de respeito pelo meu trabalho. Eu trabalho como uma maluca todos os dias nesta loja, o negócio corre-me muito bem mas só tem 8 meses. Não sou rica, não estou rica e não vou ser rica à custa disto de certeza. Como digo, corre muito bem para o tempo que tem (quais são os negócios que, nos primeiros meses, conseguem pagar tudo e lucrar alguma coisa? Poucos.) mas não posso andar por aí a dar coisas, só porque sim e porque vos apetece, porque eu tenho uma casa para sustentar. Quando quiser fazer solidariedade, fá-la-ei não para bloggers mas para quem realmente precisa e passa fome.

E sim, só houve uma blogger a quem ofereci duas peças. Mas é uma blogger com mais de 30.000 visitas diárias e que deu bastante retorno da oferta, por isso ainda saí a ganhar. E já agora, fui eu que ofereci... não ela que me veio pedir só porque sim, porque lhe apetecia ter uma peça minha, a propósito de nada.

Que lata pá!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Feira Medieval em Viana

Amanhã começa a Feira Medieval aqui na cidade, adoro ver movimento, muita gente na rua, barraquinhas de comidas especiais e de peças especiais! Quanto a mim, estarei a trabalhar nas noites de 5 a 7 pois a feira medieval mete mesmo muita gente à noite e penso que será uma boa oportunidade de mais gente nos conhecer. :-)

Vai ser uma maratona de trabalho das 9h30 até às 00h, mas agora somos dois por aqui e vamos alternando e há-de ser animado, assim espero!

Quem puder, dê um salto até Viana este fim-de-semana, aposto que vão gostar! :-)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Um anjinho


Esta manhã estava na loja e comecei a ouvir miar. Saí e andei uns metros e estava este menino no chão aos berros, tinha acabado de cair do topo de um prédio abandonado e estava em pânico, caiu uns 3 andares. Estava um homem a arreliá-lo a dar-lhe com o pé, abaixei-me e tirei-lho. Fui arranhada e tal mas não liguei, trouxe-o para a loja.
Ele estava todo enérgico e encostei-o a mim, ficou no meu colo uma meia hora enquanto esperávamos que o Caixote o viesse buscar de carro para o levarmos ao veterinário e ficarmos com ele, claro, não o ia abandonar.
Infelizmente, o anjinho caiu o céu e voltou para lá. De repente começou-se a passar no meu colo, mijou-me toda e morreu, caiu para o lado assim.

Estou deprimida, deprimida, deprimida e não consigo parar de pensar como ele era lindo e estava em pânico, a mãe dele a olhar cá para baixo e ele aos berros. Vamos enterrá-lo daqui a pouco.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Pipocas

São dez da noite e apetecia-me pipocas. Então comecei "Ahhhhhhiii...", "Ahhhhhhhiii", num tom de muito desespero... o Caixote lá se cansou e perguntou "O que foi?", ao que eu prontamente respondi "Apetecem-me pipocas". Respondeu ainda mais prontamente "Mas não temos!" e eu pimbas "Pois não, por isso é que tens de ir ao shopping, ao cinema, buscar-me". E ele riu-se e ignorou-me, continuou deitado a ver televisão.
Dali a pouco solto um "Vais-te lixar, vais mesmo... só queria pipocas." e lá o chateei mais um bocado e ele pôs-se a pé, pegou nas chaves e foi comprar. Estou à espera delas...

Isto não é para quem quer, é para quem tem um homem daqueles especiais que nos fazem as vontades e nos tratam bem. Para as outras, acho que não se safariam. Bad luck...

HeHeHeHe

domingo, 10 de junho de 2012

Domingo de descanso (not)

Hoje de manhã ficamos em casa e, para não variar, acordei com dor de cabeça. Esta semana tenho estado sempre com enxaquecas, elas quando atacam, atacam de seguida...
Fomos almoçar em família e depois de tarde fomos trabalhar. O Caixote começou a sentir-se mal e já vomitou 20 vezes. Viemos para casa e está enfiado na cama. Se continuar assim, logo obrigo-o a ir ao hospital (mas uma pessoa sai de lá pior do que entrou)...

Era suposto o domingo ser bom e de descanso? Arre porra, nem um dia posso ter de sossego...

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Da risota

Quando me quero rir, vou ler os comentários nos murais da Cristina Ferreira e do Goucha. Deixo-vos com alguns dos exemplos do momento, para que possam averiguar:

Para a Cristina:

- "es linda gostava de ser assim mas tenho os dentes todos caidos bjs ajudei me por favor arranjar os dentes"

- "INFLISMENTE EU KE ESTOU DEITADO AKI NA CAMA A MIM NINGUEN ME APOIA AVI-ÃO DE APOIAR ERA OS VELHINHOS E OS DOENTES OB."

- "VAMOS APOIAR A SELEÇÃO e É DE PORCHE OU DE JAGUAR PARA APOIAR OS NOSSOS RICOS"

- "Cristina,estou farta de telefonar da suiça para o viva melhor para encomendar o calcitrine e é sempre o
 respondedor que me diz de telefonar mais tarde mas nunca respondem,o que se passa??? Pois voçês dizem de telefonar logo a seguir ao anuncio calcitrine???? 
Podem responder a minha pergunta por favor?Obrigada"

- "ola cristina sou de castelo branco tentei apanhar o pedir nao custa aqui em castelo branco mas nao consegui eu queria pedir se podiao aranjar o telhado dos meus pais pois cada vez quue xove chove dentro de casa agradecia resposta beijinho grande e felicidades cristina"

Para o Manuel:

- "Por favor ponha alguma coisa na cabeca da sua parceira Cristina Ferreira pois a palavra PRETO constantemente repetida na tv, em programas em directo nao cai bem para nos NEGROS em Portugal. Racista, Xenofoba nao sei, mas que parem de chamar-nos PRETOS. Existe a palavra negro/a e/ou africano/a por alguma coisa....! Obrigado por nada"

- "boas tardes senhor querido gouchinha. adoro vê-lo todos os dias na televisão, no você com a tevê! você e a cristina são exemplos para mim, quero crescer e seguir as vossas pisadas, ly gouchita"

- "Manuel Luís,por favor continuo á espera de ajuda.Não me deixe a sofrer mais.......PENCE UM POUQUINHO EM MIM.EU QUERO SORRIR E SER ALEGRE COMO O LUIS:CUMPRIMENTOS"

- "gostaria de ir ao seu programa um dia cantar os mais perfeitos momentos de beto dedicado as pessouas que amo obrigada pela sua gentileza"

- "manuel gostaria de pedir se poçivel um favor minha esposa e um pouco forte e tem os dentes um pouco estragados e se posivel me poder ajudar a darlhe uma alegria pelo menos que o que ela se queja mais era os dentes ela e uma molher trabalhadora e merçia se eu tivesse dinheiro para isso como nao tenho estou a pedir se me poderia ajudar um abraço do david nome de minha esposa maria das dores seixas da costa tem 66 anos morada rua do **********************
 (apaguei) mais uma vez obrigado por pelo menos ler o que pedi"

Eu acho que isto só podem ser atrasados mentais... só pode. Mas aquilo é a santa casa da misericórdia? 



Auch! Magoei-me aqui... no cotovelo!

Só posso sentir-me honrada por saber que o meu negócio causa inveja a algumas pessoas. O sucesso dos outros faz comichão porque, como já aqui escrevi, o pessoal inveja o sucesso mas não o trabalho que este acarreta.
Oh santa dor de cotovelo a quanto obrigas... quem te dera, oh quem te dera ser assim metade do orgulhosa do que eu sou da minha loja e da fama que ela tem! 


quinta-feira, 7 de junho de 2012

It's all about the money

Assusta-me a ideia de trabalhar 7 dias por semana e não saber se vou conseguir pagar tudo o que tenho a pagar aos fornecedores da loja. Este foi mês de pagamento de IVA (trimestral) e foram mais de 1000 euros; foi mês de fazer sacos na loja e são quase 2500€; foi mês de etiquetas, papel de embrulho e foram 200€; foi mês de tanta e tanta coisa, comprar coisas novas porque senão as vendas caem... e agora é só daqui, da loja, que vem o nosso dinheiro.

Mas eu vou conseguir. Tem de ser. Que remédio.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Coisas que eu detesto

Neste caso, nem é uma coisa, é uma atitude. Detesto quando as pessoas se metem na frente de alguém que estão a ser atendido, no balcão de um estabelecimento ou com um funcionário.
Não estou a referir-me às pessoas que passam à frente na fila, porque isso toda a gente detesta. Estou a falar daquelas pessoas que não têm educação suficiente ou simplesmente não pensam que são deselegantes se se põem a falar com o funcionário que nos está a atender.
Ainda há pouco fui à padaria tomar um pingo, estava a pagar e uma velhota começou logo a falar com a funcionária que estava a fazer a minha conta e a a pedir não sei quantos pães; mais tarde, entrei numa loja e estava a ser atendida por uma funcionária e uma miúda veio e começou a perguntar-lhe se tinha em XS ou S ou lá o que era.
As pessoas não sabem esperar pela sua vez. Não percebem que, com estas atitudes, nem a pessoa que já estava nem ela mesma ficam bem atendidas e, além disso, deixam os funcionários aflitos. Também não gosto de estar a atender na minha loja e estar outra pessoa a faezr perguntas ao mesmo tempo... podem ter um pouco de calma, aguardar um minutinho, e perguntar a seguir. É deselegante porque a pessoa que estava primeiro a ser atendida sente-se incomodada pela gralha atrás, sempre a fazer perguntas e que nem nos deixa falar.
Na padaria, só à 4 vez é que a senhora entendeu o que eu tinha tomado. Porque tinha a gralha ao lado a pedir carcaças.

Haja educação.

Do consumismo

Ai Caixa Maria, Caixa Maria... porque é que Deus me fez assim, tesa como um carapau na actualidade (noutros tempos não fora nada assim...), mas sempre com gosto requintado?
Na semana passada comprei as tais calças coral, que são lindas e até acho que me ficam muito bem. Agora queria umas iguais noutra cor, que também lá tinha... e queria uma ou duas t-shirts (básicas e baratuxas, que eu a t-shirts não ligo muito, sou mais de calças), umas sandálias e uma bolsinha. O pior pior pior, é que quando eu encorno com uma coisa, tenho de comprar.

Porque é que eu sou assim? É caso para um dilema da Maya...

domingo, 3 de junho de 2012

Das amigas e da distância

Hoje recebi a visita de uma ex-colega da faculdade na minha loja. Estivemos horas a conversar, como antigamente... incrível como há pessoas com quem temos tanta afinidade que podemos estar meses ou anos sem nos vermos e, quando as vemos, é tudo como se tivessemos estado sempre juntas! Com a Bia é sempre assim: uma alegria quando a encontro, falamos uma por cima da outra porque temos todas novidades e coisas para contar, e é uma daquelas pessoas de quem gosto genuinamente, sempre gostei e acredito que sempre hei-de gostar.

É uma pena que a vida se encarregue de nos afastar de algumas pessoas porque vivemos longe e temos vidas ocupadas, mas já lhe disse para vir cá sempre que quiser porque fica na minha casa e eu quando for lá vou ligar para ver se podemos tomar um café e conversar. Adorei mesmo estar com ela. Tinha saudades disto, infelizmente há poucas pessoas com quem tenha esta afinidade.

sábado, 2 de junho de 2012

Das desilusões familiares

Ou sou eu que sou muito dura com as pessoas (reconheço que a tolerância no que respeita a me desiludirem e serem más para mim, ou não se importarem e terem comportamentos de caca, é muito pouca...), ou o meu Caixote é um totó. Opto pela sua hipótese e sei que um dia ele se há-de arrepender de estar sempre a dar, dar, dar e a preocupar e não receber de volta nada, mesmo que sejam família, mesmo que o devessem fazer e não fazem.

E fico irritada, fico terrivelmente irritada com esta postura dele. Hoje é um desses dias.