quarta-feira, 30 de janeiro de 2013



Eu acho que, de todas as características de uma pessoa que mais me irritam, aquela que me choca profundamente é gente mal-agradecida. Gente que não sabe reconhecer uma bondade que têm para com ela, gente que não sabe retribuir, gente que se comporta como se nada fosse. E não estou com isto a querer falar que, quando eu dou 20, me têm de dar 20 de troca. Mas, no mínimo, têm de reconhecer que lhes dei 20. E há gente que não tem capacidade para o reconhecer, há gente que acha que dar, ajudar, fazer por, é apenas uma obrigação dos outros.
Quando isto acontece no trabalho, irrita-me 10 vezes mais.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Gostos refinados




De há cerca de um ano para cá tenho-me apercebido que os meus gostos, talvez fruto da maturidade, se têm alterado completamente. Hoje em dia é impossível para mim comprar uma coisa que seja bonita mas não seja boa (e com boa não quero dizer necessariamente cara, até porque o meu bolso não permite). 
Tirando uma ou outra excepção - principalmente no Verão que nos puxa para coisas mais leves - é muito raro comprar bijuteria. Prefiro não comprar nada e quando puder compro uma peça em prata ou bronze, ou o que seja. Tirando claramente a excepção para a fabulosa Pedra Dura, que desde que tive o gosto de conhecer ando apaixonada por tudo e já tenho umas pecinhas de lá mas aquilo é bijuteria fabulosa...
Agora apaixonei-me pelas bolsas Muu. A Muu é uma marca portuguesa que trabalha artesanalmente malas em pele, que são qualquer coisa de extraordinário... ora eu, como a Pepa que quer uma Channel, agora quero uma Muu, com nome de vaca mas lindas de morrer. Pode ser esta da foto, é uma pena que custa 300 e tal euros. Someday, someday...

PS: Eu prefiro 50 vezes uma Muu a uma Furla ou a qualquer uma dessas marcas hiper comercializadas e que, no fundo, não passam de plástico...

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dia de cão



Hoje tive um dia hiper cansativo, estive cheia de dores nas costas e tive imenso trabalho, ao fim do dia vim a correr para casa para mudar de roupa e ir zumbar (3ª aula e a gostar cada vez mais, anseio para que comecem a ser duas aulas por semana, preciso disso!), chego a casa, banho quentinho, jantar e agora tenho a cadela a chorar, chorar, chorar porque faz gravidez psicológica... Nos últimos dias andava até a fazer leite, agora já está a ser medicada, ando a pôr salsa na comida conforme aconselhado e tirei-lhe os peluches todos, aconselhada também pela veterinária e por uma pessoa que estudou psicologia animal (sim, existe).
Posto isto, são 22h e acabei de me sentar, estourada. E a Rosinha continua aqui ao lado a ganir.

What a day!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Das dores

Hoje foi um dia tão cheio de coisas para fazer que nem até estou com um torcicolo. Ao fim do dia, quando estava a carregar umas caixotas de encomendas, empenei o pescoço e agora aqui estou eu, esticadinha como um peixe na lota.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Bom fim-de-semana



Num dia como o de hoje, em que que o vento parece que vai levantar uma pessoa na rua e vamos a voar até casa, a única vontade é mesmo estar na caminha, chazinho e torradas, animais aos pés e muitas mantinhas. Em vez disso, estou na loja e não se vê ninguém na rua... Ossos do ofício. :)
As boas notícias é que, passados 15 dias, a avó saiu do hospital e ontem já a fui ver a casa, à noite. Estivemos mais de uma hora deitadas na cama dela a ver a novela e a felicidade de estar no nosso ninho, no nosso conforto, passados 15 dias no hospital (público, e com excelente tratamento, diga-se de passagem), via-se naqueles olhos.

Que o fim-de-semana seja de descanso!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Dos empregos

Ontem conversava com um casal amigo que, antigamente, uma pessoa tinha aquela ideia realista de que "se uma pessoa se esforçar arranja um trabalho, tem é de se empenhar mesmo". Hoje em dia essa ideia já não é realista e, quase 8 meses depois, o Caixote continua sem nada para trabalhar e sem qualquer luz à vista. É mesmo complicado isto agora... 
O que vale é que a minha loja lá vai aguentando o barco, menos mal!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Do apuramento

Houve um tempo em que eu sentia necessidade de ser simpática. No Natal, enviava aquelas mensagens de xaxa a toda a gente, mesmo que não conversássemos o ano todo (metade das vezes nem tinha resposta); quando recebia aquelas mensagens também de xaxa que se reencaminham para 10 pessoas ou 20 sobre a amizade, eu respondia, mesmo que achasse aquilo absurdo; quando recebia um convite para algo e não queria ir, ia porque não queria dizer que não; quando via que me estavam a tentar tramar ou a mentir ou o que fosse, eu não dizia nada. Hoje em dia, fruto da maturidade e, sobretudo, de já me ter desiludido muito, não tenho vontade de ser assim. Continuo a ser simpática com as pessoas de quem gosto mas não tenho paciência para esses joguinhos sociais, essas coisas convencionadas para ficarem bem. 
Se não converso com ninguém o ano todo, porquê desejar-lhe bom Natal? Tenho uma pessoa - sobre a qual já aqui escrevi - que durante uns anos foi a minha melhor amiga. Nos anos passados ainda perdíamos tempo com tretas de Bom ano, Bom Natal, Bom Aniversário. Este ano ela nem me disse nada nos meus anos, eu nem lhe disse nada no Natal, ela idem aspas e foi melhor assim. Afinal, se cagamos uma para a outra durante o ano todo (por mais que isso ainda me esteja entalado), porque vamos fingir que não?
Hoje em dia envio mensagem ou telefono àquelas pessoas das quais gosto mesmo, mesmo que só nos vejamos de X em X meses porque é isso que a vida permite. Educação sempre, simpatia forçada (já) não.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A cura

Eu sempre fui uma pessoa de sorte. A minha mãe ainda há uns dias comentava que eu nasci com o rabo virado para a lua porque a verdade é que nunca tive grandes azares na vida... Nunca levei um ponto, nunca tive uma doença digna desse nome, nunca tive namorados que me tratassem mal (embora já tenha tido O Desgosto), nunca me aconteceu nenhuma tragédia, nunca tive um familiar realmente próximo doente ou perdi algum... enfim, sempre tive uma vida boa, apesar de não ser facilitada.
A verdade é que temos a nossa grande matriarca doente, uma coisa grave, e eu continuo a ser positiva. A minha avó tem 80 anos, já está madurinha, mas nunca teve assim problemas de saúde... tem diabetes mas está controlada, e é só. Há pouco tempo soubemos que ela tinha aquilo que chama "uma coisa ruim", ou seja, cancro. Foi operada há dois dias e correu tudo bem, agora está internada e estará mais uns dias mas eu acredito que tudo vai correr bem, que aquilo não vai voltar e que na idade dela ela nem vai precisar de mais tratamentos...
Acredito piamente que a fé e um pensamento positivo para tudo o que nos surge na vida são meio caminho andado para que tudo dê certo. Foi assim comigo na faculdade, foi assim comigo nos trabalhos que tive, nos problemas que tive, é assim comigo na minha loja... é certo que as doenças não se curam com pensamentos positivos, mas com pensamentos negativos é que não curam com certeza. É rodeá-la de amor, a minha avó tem gente com ela todo o dia desde as 10h às 19h30, quando acabam as visitas... estamos lá todos os dias, com ela, ela meio a dormir e nós na treta mas sempre com ela... porque o amor é isso e a cura da doença, como me contou uma altura um senhor muito simpático aqui da minha cidade a propósito da cura de um dos seus gatos atropelado por um camião, também pode ser uma cura pela ternura.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Comprar nos saldos




A minha primeira e única compra nos saldos até agora foram estas sabrinas. Comprei hoje na fabulosa Uterque, que é a minha loja de sonho mas na qual nunca comprei nada (até hoje) porque é cara e eu sou tesa.
Passei a tarde no shopping a procurar sabrinas mas nada... entrei sem grande esperança mas apaixonei-me por elas. São em pele, rosinhas claras e pormenores pretos e dourados. Lindas, muito confortáveis e muito práticas, se não me derem cabo dos pés (como acontece em quase todos os sapatos que compro), acho que vamos ser muito amigas! :)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Mês de decisões

Este mês é um mês de decisões, pelo menos eu costumo tratar de uma série de coisas que ando a adiar há séculos: ontem passei a manhã a ligar para ginásios para me decidir onde vou começar a praticar zumba (o factor dinheiro pesa bastante nesta escolha); fui ao banco fechar contas; paguei tudo o resto da loja que tinha para pagar; e hoje vou decidir se sempre ou não viajar 3 ou 3 dias em trabalho no final do mês. Eu queria, eu gostava, acho que ia ser bom mas (há sempre um mas) as viagens não são baratas e, nesta altura do ano, temos é de amealhar porque os próximos 3 meses costumam ser muito fracos em termos comerciais. 

Também ontem já stressei imenso com o facto do Caixote continuar sem emprego (embora nos últimos dois meses tenham trabalhado na loja temporária com que estamos num shopping). Mal dormi de noite. O problema é que não há esperança nenhuma nesse aspecto. Enfim, é tentar...