terça-feira, 29 de novembro de 2011

Coisas!

Já estamos quase quase no fim do mês... para mim dia 1 de Dezembro é sinal de casa enfeitada - este ano em dose dupla: aqui em casa e na casa da mãe -, de começo de uma boa fase de vendas na minha loja, de São receber para o Caixote (já que eu só tiro de salário o que sobrar depois das contas pagas... e se sobrar...). Portanto sim, estou ansiosa que chegue dia 1!

Agora vou tomar uma banhoca, relaxar um bocado porque amanhã já é outro dia de trabalho, como são todos os dias para mim. Hoje fomos comprar mais fitas para fazer muitos laços nas prendas lá da loja, porque eu ainda mantenho a tradição de embrulhar em papel, dou-me ao trabalho de fazer laços bonitos (em cujas fitas gasto muito dinheiro, diga-se de passagem), colo uma etiqueta no laço com o nome da loja e agora ainda comprei umas etiquetas "De/Para" com o Pai Natal, o boneco de neve, a rena... gosto tanto destes mimos, acho que a maioria das pessoas devem ser como eu e dar valor aos embrulhos bonitos! E se não derem, paciência, eu tenho muito gosto nisso. :-)

Segue-se uma manhã a fazer muitos laçarotes...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Do amor.


Eu e o Caixote temos andado assim meio chateados. Isto de ter a loja gera muitas preocupações, põe-me muito stressada e acabo por chegar a casa sempre irritada, tensa e nervosa. Mas só hoje percebi como ele estava a ficar afectado com a minha frieza. E eu sabia que andávamos meio mal, mas deixei andar porque pensei que era só mais uma briga. Mas ele hoje estava enterrado no sofá da nossa loja, a olhar para o chão, depois começou a andar às voltas, à noite quando fomos passear a cadela começamos a falar disso e ele agarrou-se a mim e o meu mundo parou e disse-me "Calma Caixa, tem calma. Vocês gostam um do outro, o que importa agora é isso, põe a loja de lado e esquece-a". E ficamos assim, abraçados com a cadela na trela, no meio da relva, e ficamos bem. Bastou isso para os olhos dele mudarem radicalmente, e os meus também.

Pelo caminho, para a cena romântica ser perfeita, acho que pisei uma trufa de cão.

domingo, 27 de novembro de 2011

Dis que num sabem escrever

É chocante a maneira como os adolescentes de hoje em dia escrevem. Eu comecei a reparar mais nisso desde que o irmão do Caixote, um puto de 15 anos, me mostrou mensagens dele para amigos e dos amigos para ele no telemóvel. Aquilo foi coisa para me deixar boquiaberto porque eu nunca, nem nos meus piores pesadelos, imaginei que se pudesse escrever:

- também = taobem
- perguntou = preguntou
- enterraste-te = enterastete
- enterrei-me = interrei-me o caralh*
- inteligência = intelegencia
- rosas = rozas

Isto tudo foi lido só na secção de comentários de uma foto de uma amiguinha deles. É tanta asneira, a expressão que mais se lê é "tipo, OMG" e escrevem tão, mas tão mal que se fossem meus filhos levavam uma carga de porrada e obrigava-os a ler uma hora todas as noites antes de dormir, porque é quando se retém mais informação. Santa ignorância!

sábado, 26 de novembro de 2011

É incrível

É incrível como ninguém respeita ninguém neste mundo dos negócios. É incrível mesmo... Então vejamos:

- Estou há 4 semanas consecutivas a ir à feira buscar a factura de umas coisas que comprei a um feirante aqui para a loja (camilhas). Há 4 semanas que lá vou, há quatro semanas que inventa uma desculpa, há duas semanas que diz que já me mandou a factura pelo correio (só que ainda não chegou... curioso!), há uma semana que combinou comigo vir entregar-ma à loja e não apareceu, há 4 dias que lhe liguei para resmungar por não ter aparecido e ele disse que já a tinha pronta e que sexta-feira fosse à feira buscá-la e ontem, cheguei lá, não a tinha e pediu desculpa e virou a cara. Tratei-o mal, chamei-lhe aldrabão, mentiroso, combinou comigo às 21h para ma entregar. Jurei pela minha saúde que não ia aparecer, e não apareceu. Às 20h ligou-me a dizer que estava atrasado e não podia e que segunda-feira (novamente, tal como na semana passada... em que não apareceu) vinha cá entregar-ma, mas depois disse é que ma mandava pelo correio. Tratei-o mal de novo, chamei-lhe de novo aldrabão, chamei-lhe de novo mentiroso. Ele só dizia asneiras e dizia que eu tinha era de compreender porque somos todos comerciantes! Tratei-o mal, mandei-o lavar a boca quando fala comigo e parar de dizer asneiras, disse que há comerciantes honestos e desonestos, que a segunda parte era o caso dele e que, se terça-feira não recebo a factura, vou às Finanças fazer queixa dele por fuga ao fisco. E não vou, mas devia porque me mete nojo gente assim, gente estúpida, gente mentirosa, gente que mente na cara sem qualquer pudor, gente que tenta fazer de burra os outros. Terça-feira, que não vou receber factura nenhuma, vou ligar para a fábrica deles e apresentar a minha reclamação. Se me tratarem mal, pode ser que se lixem mesmo... que eu sou pouco de fazer bluff.

- Há um mês e meio que estou à espera de um expositor de uns realejos que comprei. Paguei 150 euros pelo expositor e os realejos vieram, o expositor não. Mal vendo os realejos porque não tenho expositor. Disseram que iam enviar na próxima encomenda, e que a encomenda chegava em 10 dias. Há mais de um mês. Estou com falta de material, não sei que faça, já ameacei que não pago a factura, já lhes disse que se até dia 30 não receber a encomenda que esta fica cancelada e, que, se mandarem depois, não a recebo e mando para trás. E não adianta, não querem saber, não mandam as coisas, deixam-nos ficar mal assim... não entendo, já mandei 352 mails, liguei 532 vezes e ninguém quer saber, dizem que recebo quando eles receberem... mas e então, porque disseram que demorava a porra de 10 dias???

- Tenho um agente que só responde aos mails em que faço encomendas, aos das reclamações nunca responde, não quer saber, nem diz nada e tá-se pouco lixando para isso. Só quer meter ao bolso, os problemas deixa para os outros...

Ai, estou exausta. De escrever, de pensar nisto, de me irritar.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dos dias assim...

Hoje dói-me a cabeça, preciso de descansar e de passar um dia em casa, sem estar aqui encafuada o dia todo... É que, sabem, custa mesmo estar quase todo o dia sozinha na loja, sem saber bem que fazer! Eu bem navego na net, vou publicitando a loja no facebook, vou limpando, varrendo, mas chega uma altura em que já não há que fazer. Enfim.

Amanhã é sábado, o dia está lindo de morrer (apesar do frio), as vendas estão a correr bem e, apesar da dor de cabeça, estou feliz. :-)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Paradoxo existencial

Como é possível ter começado a fazer dieta esta segunda-feira e hoje, quinta-feira, ainda pesar mais duzentos gramas?

Se calhar não estou a fazer grande dieta... só por causa disso, hoje até vim a pé para o trabalho! E agora sempre que der vai ser assim, tem de ser! :-(

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mais do mesmo...

Isto de ter uma loja nunca nos dá sossego. Ainda hoje de manhã tive de ir à Câmara tratar do anúncio de publicidade, tive de ir aos Correios enviar encomendas (dessa parte eu gosto, obrigada!), tive de ir imprimir uns papéis, ando sempre de um lado para o outro.
Apesar de gostar muito da minha loja e do meu trabalho, a verdade é que isto, como muitos comerciantes me disseram, é uma prisão. Uma pessoa se tem de sair daqui fica logo aflita porque tem de fechar a loja um bocado (pelo menos eu fico). Mas, vá, deixo sempre um bilhete na porta a dizer a que horas regresso (detesto o Volto Já... já quando?!) e o meu número de telefone. Acho que é uma questão de consideração pelos clientes ou potenciais clientes e uma questão de trabalhar bem.

:-)

domingo, 20 de novembro de 2011

Dos animais e do amor

Ainda há pouco estive a ver na internet um vídeo sobre a recepção de alguns cães aos seus donos, militares americanos que estavam no Afeganistão. Depois de terminado o vídeo (não parei de sorrir enquanto o vi!), fiquei a pensar em como é que é possível que haja gente que faz tanto mal aos cães, gatos, aves, focas... eu sei lá, aos animais em geral!
Eu não sou vegetariana, por isso também contribuo para a morte deles, é um facto. Acreditem que é uma situação que já ponderei inverter, falta a força de vontade. Mas isso é diferente de tratar mal os nossos animais, que não nos fazem mal nenhum, pelo contrário, dão-nos o melhor que têm.

Vejam o vídeo http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=iD3cgDRsDck e tirem as vossas próprias conclusões. Afinal eles sentem? Ou amam?

Se calhar sim, se calhar não é como Pavlov dizia e é tudo por acto reflexo...

Domingo


Se para a maioria dos mortais o domingo é dia de descanso, para mim é só mais um dia na loja. Eu abro a loja a domingos, feriados e todos os dias do ano. :-) Tem de ser meus amigos, sem esforço não se vai lá! E já fiz duas venditas numa hora e meia (sim, isso para mim é muito!), valeu a pena ter-me levantado cedo. É claro que o cansaço começa a pesar, acordar todos os dias cedo começa a cansar, mas não há sucesso sem esforço.

Hoje acordei bem-disposta, nem sei bem porquê. Isso é muito raro em mim. Mas estou tranquila hoje... e era mesmo disso que eu andava a precisar!

Já vos disse que esta semana a loja mais linda do mundo vai passar de montra outonal para montra de Natal? Vai levar pinheiro, mantinho de neve, grinalda... tudo a que tem direito!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Só mais uma...

... foi só mais uma, para não perder o jeito. A Rosinha acabou de mijar no meio da sala. Tinhamos acabado de entrar na sala e de nos deitar os 4 - eu, Caixote, Rambo e Rosinha - nos sofás, eis quando ela se põe a pé e volta a deitar. Quando o Caixote se pôs a pé para fechar a porta, vê uma poça em frente à porta. Não tem mesmo cura...

Quanto ao dia de hoje, correu muitíssimo bem na loja. Hoje as vendas foram muito boas, andou muita gente pela loja, muitos elogios, muitos olhares maravilhados, muitos carrosséis a rodar, muitos tilintares. Saí de lá feliz.

:-) Venham mais dias assim!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O verdadeiro drama.

O verdadeiro problema em todo este processo de início de negócio não é, ao contrário do que vossas excelências podem pensar, eu passar o dia todo sozinha na loja, ter dias em que pouco ou nada vendo ou não saber como vou pagar os produtos que tenho no próximo mês.
O verdadeiro problema, meus amigos, é que já engordei 3 quilos desde que abri a loja. 3! Três! T-r-ê-s num único mês! E perguntam-se vocês mas porquê, Caixinha fofa (cada vez mais)? Porque eu tinha um trabalho no qual não parava um segundo, comia a horas e a ia a pé para lá. Aqui passo o dia sentada ou parada na loja, como uma sandocha ao almoço para não fechar a loja e venho e vou sempre de carro porque tem estado um tempo horroroso.

Além disso, com os nervos que tenho andado estou cheia de caspa e isto não passa com nada. Tenho de comprar Klorane de capuchinha, a única coisa que eu sei que funciona em caspa seca.

Consigo suportar tudo... mas este drama não!

PS: brincadeira... venham 10 quilos em cima mas venham muitos clientes, que eu depois com a massa vou ao Tallon! Ou ao Ângelo Rebelo, que o Tallon gosta delas mais novas!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Das diferenças

Eu não sou uma pessoa invejosa, nunca fui. Sempre achei que tinha uma vida boa e não tenho motivos para me queixar. Actualmente não nado mesmo nada em dinheiro mas sou feliz assim.
Mas, sabem, há uma coisa que me cai como um murro no estômago: as diferenças de vida entre pessoas que se esforçaram de forma igual.
Ora eu fiz o liceu com uma rapariga muito popular com quem nunca falei e que, apesar disso, insistia em me mandar bocas e também à minha irmã. Devia ter dor de coto de as gémeas até serem engraçadas e tal, apesar de eu sempre a ter achado giríssima. Mas a gaja era irritante, era má só por ser e gozava com toda a gente que não fosse ricaça como ela ou mimada como ela.
Adiante. Eu fui para uma faculdade de Direito pública. Ela foi para uma privada. Acho que acabamos no mesmo ano, nos 4 anos previstos.
Ora eu, bem, com o meu pai nem posso contar... e a minha mãe é uma pobre de uma escrituraria. O pai dela é um advogado conceituadíssimo na cidade, com escritório no top dos tops.
Eu ando há um ano e meio à procura de emprego na minha área, ela foi logo trabalhar com o pai. Ela conduz um Audi com 2 anos, eu nem carro tenho (vá, uso o do Caixote!). Ela calça Loubotin (quem é que calça Loubotin com 23 anos, porra?!), eu calço umas adidas, umas skechers e já acho que é bem bom. Ela passeia-se com casacos de peles. Ela está cheia de dinheiro, um emprego certo, num escritório no centro da cidade, já terá carteira de clientes garantida.
Eu não tenho porra nenhuma, tenho uma loja que ainda me vai arruinar ( :-( ) e nenhuma esperança de emprego na área. Apesar de hoje, 9 meses depois, ter chegado o meu diploma de aprovação na ordem dos Notários.

Curioso, não?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Não tem cura


A minha cadela acabou de me mijar (de novo) ao lado da minha cama. E o meu quarto é daqueles antigos, com chão alcatifado.

Alguém tem soluções? Sem ser esfregar e a mancha continuar lá?

E para ela, alguém tem soluções? Eu desisto, já é demais...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Um mês

Há um mês atrás, a esta hora, estava eu no cabeleireiro, porque às 18h inaugurava a minha loja. Coincidência das coincidências, um mês depois estou a vestir o mesmo vestido laranja que usei na inauguração. As vendas é que não estão nada a correr como as desse dia...

Mas não vou desanimar. Não posso. Já andei na rua a tratar de tanta coisa hoje, debaixo da chuva, que já estou com uma camada de nervos daquelas. E logo tenho de ir à polícia denunciar aquela situação.

Por outro lado, adoro a minha loja e adoraria que isto desse certo.

sábado, 12 de novembro de 2011

"Calma..."


Calma, tem calma... é a expressão que mais tenho ouvido nos últimos tempos. Tenho a loja aberta há praticamente um mês e, apesar de saber que não está a correr muito mal para primeiro mês, estou profundamente preocupada com isto.

Esta cidade é uma porcaria para vender. As pessoas não dão o mínimo valor às lojas de rua, mas isso é uma coisa que eu já sentia muito antes de sequer sonhar ter um negócio.
Nas lojas de rua as pessoas são simpáticas, sem tentar impingir ou simplesmente ignorar. Nas lojas de shopping tentam impingir, caso trabalhem à comissão, ou não querem saber dos clientes e anda-se meia hora atrás de um funcionário quando se quer ajuda (veja-se o caso da Zara...). Nas lojas de rua as pessoas (ainda) fazem embrulhos, com papel de embrulho, com laços e etiquetas (que, não sei se vocês sabem, mas custam muito dinheiro). No shopping enfiam a prenda num saco e metem dois (com sorte três) agrafes. As lojas de shopping pertencem a cadeias, a gente cheia de dinheiro e que se está pouco lixando para se vocês saem ou não satisfeitos. As lojas de rua pertencem a pessoas individuais, que se vêem aflitas com as contas ao fim do mês e que fazem de tudo para que os clientes voltem e gostem. Nas lojas de rua as pessoas tentam fazer um desconto se levares mais do que uma coisinha e se for possível, no shopping nem um cêntimo de tiram à conta.

Por isso não, não entendo porque é que eu estou sozinha na minha loja que, não é por ser minha, mas é maravilhosa, com coisas lindas e originais. Toda a gente o diz, não só a minha família e amigos, mas toda a gente que cá entra. E porque é que o shopping da cidade (que, diga-se de passagem, não vale nada) está a abarrotar. E as lojas vendem, não é só gente no passeio, vendem mesmo.

Por isso, por favor, não me peçam calma. Estou muito preocupada, mesmo muito.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

É o que temos.

Obrigada, sistema de porcaria, por me negarem a suspensão da matrícula, por motivos profissionais. Obrigada por me obrigarem a anular a matrícula, perder a vaga e ainda ter de desembolsar 250 euros para o fazer.

Realmente... tudo me corre bem!

Não vai ser nada.

A perspectiva de alguém da nossa família, que amamos profundamente, poder ter alguma coisa que possa soar a doença, é a coisa mais assustadora do mundo.

Não vai ser nada. Não pode ser nada.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Fomos à morada indicada na folha de inscrição, é um prédio abandonado. :-( Lá se foi o dinheirito e uma boa oportunidade de vendas pelo cano abaixo.

Que coisa pá, não tenho sorte nenhuma! O esquema foi mesmo muito bem montado: velhote super bem falante, com aparência de quem conhece muito do mundo dos negócios, com fotos do evento, cartões de visita de várias lojas, fichas de inscrição de outras lojas e respectivos cartões, cartaz promocional do evento (que me deixou para colar na parede), documentos... enfim.

Fui enganada

Ainda não tenho a certeza mas acho que fui enganada, na minha lojinha, porque um velho ladrão que fingiu que era da organização de um evento. Eu paguei-lhe metade da inscrição em que ia participar com a minha loja durante 3 dias, ficou de aparecer dali a uns dias e já lá vão 3 semanas. Ninguém atende do telefone que tem no site que ele me mostrou, tem lá lojas de Viana (supostamente) como apoiantes que nunca se inscreveram e, uma outra que lá aparece e eu fui falar e fiquei a saber que até se inscreveu, inscreveu-se para outra coisa. A mim disse-me que era uma feira de venda de produtos na Galiza, em que várias lojas levavam os seus produtos e cada uma tinha o seu stand. À outra disse que o que ia pagar era só para ter publicidade no site e, se quisesse, ir a um jantar de reunião das lojas publicitadas.

Como é que é possível ter a loja aberta há 3 ou 4 dias e ter sido logo abordada por um intruja? Ele tinha fotos do evento, tinha site, tinha as fichas de inscrição das outras lojas, era um velhote... acreditei...

Estou super lixada. Nem sei que diga.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Diz que têm formação superior...


Estou eu aqui sossegada na minha linda loja quando um rapaz, envergando o seu traje preto de estudante, começa aos gritos no meio da rua a dizer "E o que é que você tem a ver com isso?! Velha estúpida, vá-se f*oder, vá pró raio que a parta!", um chorrilho de ofensas e bons modos.
Ao longe ouço duas senhoras a falar para ele a dizer "Malcriado, é pra isso que andam a estudar, a dizer asneiras pela rua a fora, a tratar mal as pessoas, todos bêbedos numa rua durante a tarde, e uma pessoa diz-lhes "Pra quê tantas asneiras?" e é tratada assim!". E ele continuava "Vá-se f*der, vá embora, o que é que tem a ver com isso?!", a avançar para cima da mulher, aos gritos.

Juro, uma das senhoras estava em estado de choque a olhar para ele, com cara de quem está a pensar este puto não me está a tratar assim... E o palerma lá continuou aos gritos, enquanto a senhora lhe perguntava se a mãe dele o tinha ensinado a falar assim, só porque alguém o criticou por estar a gritar asneirada em plena rua, durante a tarde.

Diz que têm formação superior... e diz que são estudantes da universidade... eu digo que são uns merdas, uns malcriadões, com a mania que são gente importante e inteligente por andarem na faculdade. Entrar na faculdade qualquer um entra! Sair é mais complicado, mas isso são outras histórias... Agora educação filhote, é coisa que não tens. Nem superior, nem média nem inferior. Ponto.

Daqui te fala alguém com educação superior. Das duas variantes.

Da lata


(cenário: loja maravilhosa chamada Conto de Fadas, em Viana do Castelo, onde está uma taça cheia de rebuçados em cima do balcão)

Sabem o que é que é lata? Lata não é nada daquilo que vocês acham... lata é bem pior... É isto.

Mulher aproxima-se da porta de entrada da loja da Caixa. Entra e vai directa ao balcão. Diz "Dá-me um rebuçado?" e mãe da Caixa, perplexa, inquire "Quê?". Ela remata "Estou a perguntar se me dá um rebuçado". Mãe da Caixa, coitada, responde "Pois... claro, tire". Mulher pega, diz obrigado e sai porta fora.

Eu fico assim, de queixo caído. Pra comprar não entram, mas para ainda ter a lata de vir pedir rebuçados, aí já entram...

Rescaldo

Pois na ressaca do meu 23º aniversário tenho a dizer que gostei muito de estar com a minha família reunida, do sarrabulho que a mãe fez e estava delicioso, adorei as prendas (lindas, lindas, lindas!) e que não podia ter corrido melhor. Aliás, poder até podia, porque não vendi quase nada ontem na loja... começando a chuva é uma desgraça, anda tudo a correr e nem param nas lojas!

De resto, hoje é dia de ver catálogos na loja, já veio um vendedor e vem cá uma vendedora mais daqui a pouco. Ando a escolher coisas bonitas, muito bonitas, espero que mas venham comprar senão fico com as facturas na mão e sem dinheiro nos bolsos. :-/

Por agora é só isto...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

23

Dona Caixa faz hoje 23 anos! :-) Dona Caixa e Dona PequenasCoisas, que por acaso são gémeas e - fantástico! - fazem anos no mesmo dia.
Espero ter um dia muito bom, recheado de coisas boas e muito negócio (é o que interessa!), com a minha família, muitas prendas surpresa (só não sei uma, de resto comprei-as eu todas...), um belo de um sarrabulho feito pela mamy, cheesecake e bolinho, e muitas mensagens amorosas e fofas como as que tenho recebido.

Vai ser um dia bom! :-)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Este post tem como única finalidade...


... informar-vos que daqui a 38 minutos faço 23 anos e quero receber muuuuitos parabéns! Sim, eu ligo muito a isso, não vou ser falsa e dizer que não!

:-)

domingo, 6 de novembro de 2011

Tudo no sítio


A Caixa que aqui vos fala é uma senhora com conhecimentos na área dos soutiens (ou suti-mamas, termo carinhosamente utilizado por mim em pequena). E já não é a primeira vez que a Caixa partilha com as estimadas leitoras o seu apreço pela fantástica marca Freya Lingerie. Desta vez, o meu conhecimento é ainda mais vasto, pois acabo de adquirir - na fantástic loja Ninon, no centro de Viana do Castelo, Praça 1º de Maio (não, não tenho comissão!) um soutien de desporto, que eu não vou usar para fazer desporto pois o desporto faz mal à saúde e cansa (cof cof cof) mas sim para usar no Inverno, debaixo dos camisolões de malha.
A vantagem deste soutien é o conforto. Convenhamos, não prima pela beleza (como os restantes da Freya), mas é hiper confortável, não tem armação nenhuma (que ao fim do dia já é um martírio...), dá uma estabilidade e segurança ao peito incríveis (nem que façam o pino, aquilo não mexe!) e não há o perigo de nos saltar nada de fora.

Aconselho vivamente que experimentem: a Freya faz soutiens de copa C à J (para as meninas que ainda acham que a porra das copas se medem por números, aprendam que eu não duro sempre...), ou seja, é uma marca direccionada para das meninas mais abençoadas por Deus nosso Senhor. A vantagem é que os soutiens são lindos, cheios de cor, rendas, laços, flores, são fantásticos! E depois não são como aqueles soutiens das marcas normais que consideram que, se tens uma copa D, tens de vestir um 40 de costas! Eu ainda ontem comprei um 32 com uma copa maior.

Dêem uma espreitadela: http://www.freyalingerie.com

sábado, 5 de novembro de 2011

Não me falem em crise!

Eu podia estar aqui com perífrases, a contornar o assunto com palavras mais mansas e menos directas mas a verdade é esta: quando ouço algumas pessoas falar na crise, só me apetece ir-lhes às trombas com toda a força.
Ouço muito falar na "crise", no "isto está mal", no "buraco da Madeira", no "corte no subsídio de Natal". Ouço falar muito mas a realidade é outra.
Sabem o que é crise? Crise é não ter emprego, não ter como pagar a renda ou a prestação da casa, não ter dinheiro para comprar umas botas novas que substituam as que já estão rotas, é ter fome. Isso é crise. Eu não vivo em crise: nunca fui de férias a lado nenhum com os meus pais (o máximo que tive foram dois ou três dias para os lados de Lisboa), nunca andei de avião, nunca passei de Espanha, nunca fui a um restaurante em que cada pessoa pagasse mais de 30 euros para comer, nunca comprei umas calças de mais de 100 euros, nunca usei vernizes Channel (helloooo... é verniz, sai das unhas dali a dois dias!), nunca fiz nenhuma extravagância. E a crise não me bateu à porta: sempre tive comida na mesa, roupa no corpo (e compro os meus trapos de vez em quando), roupa na cama e um tecto garantido. Sempre tive emprego (maus ou bons, fui arranjando).
Não me falem em crise quando, no Verão, os senhores jornalistas vos perguntam, na praia do Algarve, quanto tempo tiraram de férias este ano, com a crise que está... Não respondam, porque vos fica mal como o raio que parta, "Ah, este ano só viemos 15 dias para o Algarve... Sabe como é, antes vínhamos 3 semanas mas este ano, com esta crise...". P*ta que vos pariu, que crise pá?! Como é que estão em crise e pagam estadia à mulher, 3 filhos, avó, cão e gato, no Algarve? Almoçam fora, pequeno-almoço fora, lanche fora, jantar fora, saída à noite, gelados, cinema, bares?! Que crise?!
Não me falem em crise quando os voos para o Brasil, Tailândia e Polinésia Francesa vão esgotar agora no Natal, e no ano Novo, e no dia dos namorados, e no Carnaval, e na Páscoa, e no diabo de quatro. Não me falem em crise porque vocês, que se dão ao luxo de ir para o Brasil bailar no Revéillon, não sabem o que é crise e, aliás, o dinheiro sobra-vos à fartazana para poderem gastar nesses miminhos tão pequerruchinhos e pouco dispendiosos.

Crise é não ter dinheiro, não ter emprego e não ter para pagar as contas. Não é agora vestir Massimo Dutti ou Lanidor em vez de vestir Dolce & Gabbana. Patético.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Fim-de-semana

Como acho que já vos tinha dito, eu adoro as sextas-feiras e os sábados. Não porque deixe de trabalhar (porque não deixo, trabalho sextas, sábados e partes de domingo... tem de ser filhotes! Como dizem os meus ex-profs de mestrado, não há almoços grátis!) mas porque são os dias em que a família se reúne. Invariavelmente, à sexta-feira almoçamos todos juntos e, invariavelmente também, ao sábado lanchamos todos juntos. Falamos, rimos, discutimos, pomos a conversa em dia, cortamos na casaca, vamos às compras, passeamos. :-) São os dois dias mais divertidos da semana.

E esta sexta-feira ou este sábado - ainda não decidi - vão ser ainda mais divertidos porque vou ao Porto ver as minhas prendas de anos. Isto aqui é tudo muito bonito mas, como há poucas alternativas, as lojinhas aqui em Viana esticam-se muito ao definir os preços e eu não estou para pagar disparates por uns trapos... olhem que eu na minha loja até tenho medo de pôr alguma margem de lucro, até é ridículo!

E pronto, por agora é isto. Hoje ainda vou tentar passar no meu antigo local de trabalho. Tenho saudades das minhas meninas. :)


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Eu sei que vocês me compreendem

Eu sei que vocês, as meninas, me compreendem quando digo que estou completamente irritada por não encontrar as botas que quero comprar para os meus anos. Faço anos já no dia 8 e a única coisa que comprei foi um kispo dourado, mais nada. Não vejo botas que goste, não vejo calças que goste, camisolas vejo demasiadas de que goste, estou desanimada já.

Tenho mesmo de ir até ao Porto porque lá há sapatarias a dar com pau e, numa delas, há-de haver alguma botinha que preencha os meus requisitos: de cano médio, rasas, de pele ou camurça verdadeiras por fora, com uma gracinha qualquer (porque são para usar debaixo das calças e se forem totalmente lisas ficam uma seca...) e não muito caras. É só isso, não sou muito exigente!

Tristeza. Profunda... até fico deprimida.

CAP

Finalmente recebi a carta para levantar o meu CAP (yupiiii! 5 meses depois!). Agora vou começar a procurar uns sítios onde possa arranjar umas horas de formação para dar... afinal, todo o dinheiro que venha agora é bem-vindo, dado que só abri a loja há 3 semanas e isto está muito complicado. Toda a gente adora, elogia, fica encantada, e resume-se a isso. Não há dinheiro.

Se conseguisse arranjar umas horinhas à noite é que era bom, sempre era mais esse que entrava e ajudava bastante no pagamento das contas... eu tenho fé! :-)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Tem de ser...

Está oficialmente decidido que vou abandonar o mestrado. Hoje já liguei para a faculdade e já enviei mail com o meu requerimento de suspensão de matrícula por um ano. Agora é aguardar que seja deferido e fazer o pagamento (chulice!) da segunda prestação de propinas, que até para isso tem de se pagar.
Na verdade, sinto-me aliviada. Estou com demasiadas despesas e, para já, pouco retorno, pelo que era incomportável aguentar mais aquela tremenda despesa mensal.

Para ter coisas mais baratinhas na loja, agora eu e a mãe Caixota estamo-nos a dedicar ao artesanato e a pintar à mão caixas em madeira. Depois mostro-vos, espero que gostem!

Tem de ser. E o "que tem de ser" tem muita força. Esse filho da mãe.