quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pedido.

Querido Pai Natal,
Procura uma bolsa cinzenta escura, ou castanha ou bege de preferência, para mim. Estou farta de procurar e nada.
PS: A última que eu vi e gostei, tu vê lá, a minha irmã e a minha mãe ficaram com duas iguais...

Poucochinho não chega...

Há características nas pessoas que me irritam, chateiam ou enervam por um ou outro motivo. Não gosto de prepotência, de mal-agradecimento, de burrice, de antipatia, de estupidez ao quadrado (às vezes ao cubo). Mas se há pessoas com as quais não consigo conviver sem dizer nada são as pessoas-poucochinho. E passo a explicar em que consiste esta espécie, cada vez mais corrente, de homo sapiens.
As pessoas poucochinho são, tal como o nome indica, aquelas que se contentam com pouco. Preenchem vários tipos.
Algumas são pouco ambiciosas. Vivem mal, são infelizes, mas não fazem nada para mudar. Não se esforçam, não estudam mais, não trabalham mais, não se dão mais valor e acham que como estão, estão bem. Deixam-se estar.
Outras resmungam, resmungam, resmungam, e trabalham, trabalham, trabalham como mulas, e não são devidamente recompensadas. Não se importam, não procuram melhor. Ficam como estão. Deixam-se estar.
Outras ainda queixam-se do/a companheiro/a, que lhes bate até ficarem negras como tissões. Mas também não o deixam, não procuram ajuda, não o denunciam. Quando ele chega a casa, levam novamente na tromba. Deixam-se estar.
Outras não estudam, chumbam de ano repetidamente, e só pensam em ter o nono ano para ir trabalhar. Não pensam que hoje já ninguém arranja emprego sem menos do que o 12º ano. Acham que com elas vai ser diferente, vão fazer rios de dinheiro sem esforço. Deixam-se estar.
Outras não têm companheiro/a e andam à procura de alguém que as faça felizes. Não encontram ninguém que valha a pena, e então andam com este/a ou com aquele/a, só porque sim. E acham que estão bem assim, ou que isso é suficiente. Deixam-se estar.
Eu nunca fui assim. Sempre exigi tudo aquilo a que tenho direito. Posso até nem ser rica, não ter notas brilhantes, não namorar com o Gianecchinni.
Mas trabalho para suportar os mimos e luxos que quero (apesar de não ter necessidade), estudo muito para passar às cadeiras todas na faculdade, e tenho um namorado lindo que me trata bem.
Nunca nos devemos contentar com menos do que aquilo que merecemos. Nem que tenhamos de estar meses ou anos à procura, nem que isso implique esforço. Todo o esforço é recompensado, desde que nós próprios saibamos exigir a recompensa.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Nada de novo...

As aulas terminam daqui a duas semanas, e com isso voltamos à lenga-lenga dos exames. Isto de fazer apontamentos de jeito dá cabo da cabeça a uma pessoa... é tanto livro, tanto Código, tanto lei que eu sei lá...
Ainda tenho de fazer um trabalho para o belo do curso de Registos e Notariado que, leccionado do alto dos 80 anos do Professor Doutor Seabra Lopes, se revela uma grande seca. O senhor é uma simpatia, mas convenhamos que aquilo não se mostra lá muito animado!
Ah, hoje é dia da Mãe! Pelo menos é hoje que a minha família celebra este dia. Um beijinho especial à minha, que teve direito a pequeno-almoço na cama em bandeja com um raminho de girassóis, e duas predinhas. Aliás, tem direito a tudo. :-)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Lista quase completa.

Ontem fomos as três - mãe e filhas - fazer as compras de Natal ao Porto. :) Já comprei as coisas da minha lista quase todas. Para o dia correr melhor, só se a mãe não estivesse coxa e tivéssemos mais dinheiro para gastar!
Já só falta comprar a prenda da própria mãe e a do tio, que é sempre uma complicação...
Daqui a nada lá vou eu voltar para o trabalho. Ando com muita falta de tempo para vir aqui, mas arranja-se sempre uma vaga para vos vir dar um Hello!

sábado, 21 de novembro de 2009

Ajudar? Eh pá... Não vai dar... Tenho de ir ali...

Às vezes tenho pena de ser tão stressada contudo. Preocupo-me demasiado, quero saber demasiado, as pequenas atitudes e palavras magoam-me demasiado.
Gostava de ser mais desligada de algumas coisas, preocupar-me menos com os outros e os problemas, tentar ajudar menos, ser menos útil. A vida tem-me ensinado que os que mais ajudam e se importam, grande parte das vezes são os que levam mais patadas. E, no fim de contas, as pessoas nem querem realmente saber do que fazem por elas... a partir do momento em que já está feito.
Vou começar a abrir os olhos. Hoje estou num dia não!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Prendas de Natal


Sabem do que é que eu mais gosto no Natal? De comprar prendas! Adoro andar pela rua a fora, seja no Porto seja em Viana (no Porto há mais por onde andar!) a ver lojas, a cheirar tudo, aproveitar para comprar umas castanhas assadas num cartucho de jornal e devorá-las em três tempos, ver as pessoas, resmungar porque está muita gente e olhar com um brilhozinho nos olhos para as montras que, de forma bem portuguesa e bem pirosa, nos brindam com um Merry Christmas & happy new year. Gosto de o fazer acompanhada daquelas músicas um bocado irritantes de Natal que tocam a todo o momento.
Gosto de fazer uma lista de prendas com antecedência e comprar tudo bastante antes. Tenho o cuidado de escolher coisas que as pessoas vão gostar e gosto de escrever o nome do presenteado do embrulho, que faço sempre em casa com o maior gosto. Gosto de dar presentes embrulhados, com um laçarote farfalhudo. E gosto muito pouco de presentes em sacas com dois agrafes em cima e "pronto menina, já está embrulhado!"
Por isso é que quero ver se esta semana já vou espreitar umas montras e começar a comprar coisas. Porque gosto da confusão mas não tanta quanto a que há nos dois ou três dias antes do Natal e, sobretudo, gosto de escolher quando ainda há muito para escolher!
É uma altura do ano mesmo bonita, em que toda a gente é simpática e parece que os corações andam mais quentinhos: toda a gente dá o "bom natal" ou "boas festas" quando sai das lojas, toda a gente ajuda nos peditórios, toda a gente anda bem disposta. É pena que só dure este tempo, mas isso são outros quinhentos!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Bruxarias e coisas tais...

É tão mais fácil dizer que alguém de quem gostávamos traiu e magoou alguém que amamos (um filho, por exemplo) porque lhe fizeram bruxedo, ou porque bebeu chá de pintelho, ou porque bebeu chá da meia-noite, ou porque lhe fizeram uma amarração...
E que tal reconhecer que as pessoas nos desiludem e são mesmo más e baixas quando querem?
Não tolero traições... Não falo a namorados, porque isso cada um sabe de si e deus sabe de todos (e I don't give a shit about that...). Falo de gente casada, com filhos, com casa, com vida em comum.
E tolero ainda menos desculpas para elas, vindas do próprio corneador ou dos seus defensores.

Solinho.

Hoje a mãe foi operada. Como não podia deixar de ser, lá estavamos nós todos nervosos e expectantes em relação ao veredicto final. Correu tudo bem, e daqui a nada vai ser vê-la andar mais ligeirinha do que o costume porque o joelho já não dói conforme faça chuva ou sol!
E como ela vai precisar de uma ajuda extra durante uns dias, lá vieram as filhas do Porto para estar em Viana. Hoje, quando andava pela rua a fora, com o belo dia de sol e frio que esteve, já me cheirou a Natal. Adoro esta altura. Incrivelmente, hoje deu-me a sensação que daqui para a frente as coisas vão correr melhor. :-)

sábado, 14 de novembro de 2009

Má maré...


Decerto passou um ventinho ruim pela minha casa, porque esta semana é para esquecer! Primeiro fui eu que risquei o carro de um senhor ao ir para o trabalho e pimba, arrombo (azar 1)! Depois o nosso carro avariou (azar 2), a máquina de lavar que estragou-se e a ver se a vêm arranjar hoje (azar 3), a minha mãe que vai ser operada terça-feira e vai andar meio coxa (azar 4), o meu pai qe mais uma vez nos falhou e o dinheiro voa (azar 5)... Só apetece enfiar-me na cama, hibernar e acordar quando isto tudo passar. Estou verdadeiramente cansada disto.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Às minhas amigas.


As minhas amigas são poucas. São minhas amigas porque cada uma delas tem algo de especial que a fez merecer esse posto, que a poucos dou o privilégio de alcançar. Não digo facilmente que alguém é meu amigo, e isso vocês sabem.
São todas diferentes: uma é minha irmã. Outra só diz parvoíces e faz-me rir, e sempre gostou de mim. Outra vive comigo e está comigo quando preciso. Outra é intempestiva e não prende as palavras na boca. Outra não nos liga muito, mas é o feitio dela.
Ultimamente só nos pegamos e discutimos por dá cá aquela palha... Não podemos falar nada umas às outras que parece que estamos todas com o copo cheio e mais uma gota transborda.
Mesmo assim, vou para a faculdade nalguns dias só para estarmos todas juntas na hora de almoço. Demoramos tempo sem fim na fila mas, quando nos sentamos, nunca há silêncio. Geralmente há berros, gargalhadas e discussão. Tropeçamos nas palavras, falamos umas por cima das outras, mandámo-nos calar. De vez em quando discutimos com outras gajas que se sentam na nossa mesa e se metem com uma de nós (coitadas, levam resposta de nós todas!). Depois lutamos por quem vai buscar o café e vão sempre as mesmas. Tomamos café, conversamos mais um bocado e aquele bocadinho faz-me bem, enche-me a alma.
Há umas às quais ligo quando tenho novidades, outras não. Há umas que me ouvem quando preciso, e outras não. Há outras com as quais vou às compras e me divirto. Há aquelas com quem só falo sozinha de vez em quando, mas gosto. Há outras ainda com quem conto para tudo.
Somos do piorio. Falamos mal de tudo e todos, incluindo umas das outras. Todas nós já tivemos momentos de maior rispidez com outra de nós, e nesses momentos nenhuma foi santa e falamos mal umas das outras sim! Porque somos amigas mas não somos perfeitas. Não se pode negar, faz parte da nossa natureza de mulher. Somos picuinhas, somos ranhosas, somos mesquinhas e muito críticas.
Cada uma de vocês já me disse coisas que me magoaram. De uma já estive afastada muito tempo mas ela sabe que é especial para mim. Também eu já disse coisas que vos magoaram, sem saber.
Mas gosto de vocês. Não o digo, muitas vezes não o demonstro, mas gosto mesmo.

domingo, 1 de novembro de 2009

Fazer anos.


Faço anos daqui a uma semana. Eu adoro fazer anos, talvez porque ainda só conte 21!
Adoro porque, todos os anos, fazemos um jantar com a família que realmente gosto cá em casa - somos 8 ou 9.
Jantamos, falamos imenso e rimos outro tanto, entre meia dúzia de bacoradas que um ou outro vai dizendo. Os gatos sentam-se no nosso colo, como família que também são; tentam roubar a comida e, sem querer, lá cai um ou outro pedaço no chão, que prontamente eles - como bons gatos que são - tratam de limpar com grande aprumo.
Depois sentámo-nos todos nos sofás, em frente à televisão. A avó vai buscar uns chinelos da mãe ao quarto e deita-se a dormitar, enquanto os outros conversam. Mais tarde vamos buscar o bolo e o champanhe, cantámos os parabéns a altos berros em dobro - porque as aniversariantes são duas.
Comemos e vamos buscar as prendas, que se abrem uma por uma e se mostram com alegria. Se são de vestir (são sempre, é do que nós gostamos!), há desfile tal qual fossemos umas top models. Depois levamos as prendas para o quarto e voltamos para a sala, onde nos sentamos todos juntinhos a falar mais um bocado e a rir. A noite acaba, e eu vou para a cama toda feliz. :-)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O Édipo devia estar louco...


Em pequenina eu devo ter tido um rasgo de complexo de Édipo, porque o meu pai era a pessoa que eu mais adorava. Apesar de ele trabalhar sempre longe e de só o ver de meses a meses, lembro-me de chorar na cama mais a minha irmã a cantar uma música estúpida que dizia "volta para mim pápá". Do distante que hoje esses episódios me parecem, até me dá vontade de rir deles.
Conforme cresci, comecei a aperceber-me que o meu pai não gostava de estar em casa. Falava torto à minha mãe, chamava-nos nomes, criticava constantemente o meu irmão e eu detestava isso, estava sempre de mau-humor e, no pouco tempo que cá estava, estava sempre com a minha avó - mãe dele - e amigos, e não connosco.
A certa altura comecei a deixar de ter saudades dele, e passei a ver no meu tio o pai que ele não era. O meu tio sempre foi preocupado e atento connosco. Não é meigo nem demonstrativo, mas olha para nós como se fossemos filhos.
Um dia, já crescidos, o meu pai magoou a minha mãe. Magoou-nos mais a nós, porque quem mexe com ela mexe em dobro connosco. Saiu de casa, sem pré-aviso.
O sentimento? Impressionantemente, e embora ache que a minha mãe não sabe, foi de alegria por ele ter ido embora e por tê-la deixado finalmente. Um homem que só é um fardo, bem que pode sair de cima!
Agora somos só nós e ela cá em casa, mais os três gatos. Apesar de algumas dificuldades normais, geradas por um pai que pouco quer saber de nós, somos muito felizes. A minha mãe agora é muito mais bonita, mais cuidada, mais confiante, mais sociável.
O meu pai é simplesmente cada dia menos nosso pai.

Dez coisas que odeio em mim.

Apesar de gostar muito de mim mesma, há algumas coisitas que até eu odeio em mim, quanto mais os outros, cujos olhos às vezes só conseguem ver o pior das pessoas:
- Odeio ser tão stressada com tudo;
- Odeio preocupar-me em exagero e dois meses antes já estar a pensar nas prendas de Natal;
- Odeio o facto de muitas vezes estar de mau humor só porque sim;
- Odeio ser tão perfeccionista e querer que os outros o sejam;
- Odeio pensar sempre que tenho razão;
- Odeio ser muito orgulhosa;
- Odeio não dar nunquinha na vida o braço a torcer;
- Odeio não conseguir abraçar aqueles que mais amo;
- Odeio não conseguir dizer o que sinto de bom em relação às pessoas, na cara;
- Odeio não conseguir dançar na discoteca porque não me consigo soltar.
Bah!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Home sweet home


Ontem vim para casa, a minha casa em Viana. Gosto de estar no Porto, porque estou na faculdade, estou com as minhas amigas, há sempre novas ruas (e lojas!) para descobrir, há sempre um novo café onde entrar.
Em Viana já não há nada disso. Já são quase 21 anos a ver as mesmas ruas, os mesmos sítios, mesmos cafés, mesmas pessoas. Apesar disso, adoro estar em casa, muito embora esteja quase sempre a trabalhar ao fim-de-semana - hoje coube-me degustação de Kinder Délice, vou ser atacada pelos esfomeados!!!
Gosto de estar em casa porque tenho cá a minha mãe, que está quase sempre no computador. E o meu irmão, que está mesmo sempre no computador. E os gatos Fred, Tobias e Figo, que só não fazem mais asneiras e mais mijadelas em casa, porque não conseguem. Tiram-me do sério... Um anda com o cio, o outro só mia por comida, e o mais magro só mija. Viva a alegria!
Mesmo assim, não há sítio onde mais goste de estar do que este, com os meus. Não importa chegar à cama e ter de mudar a roupa toda às três da manhã, porque eles fizeram lá uma mijita. Ou ouvir a minha mãe sempre a mandar vir.

É assim que nós somos felizes, com todos os contratempos que a vida e aqueles que menos o deviam fazer nos trazem.

domingo, 18 de outubro de 2009

Hola cariño!

Pois é, parece que a Caixa voltou ao activo! O namorado está de férias e, como isso é como o eclipse lunar - só acontece de anos em anos -, tem de se aproveitar ao máximo! Como eu não posso tirar muitos dias, fomos passar um dia e noite a Lisboa e visitamos o zoo (adoro sempre!) e o Chiado, voltei à faculdade na quinta e agora estivemos uns dias em Pontevedra, no norte de Espanha. Gostei muito, deu para descansar e experimentar comidas novas.
Bem se vê que não são tugas, coitados... :) Não havia nada de jeito para comer, só tapas, bocadillos, zorza, croquetas, and so on... Basicamente comemos no Burguer King, porque nem MacDonalds havia - aquilo só pode ser o famoso Terceiro Mundo!
No entanto, também experimentamos essas coisas à moda de Espanha, embora não tenhamos ficado grandes apreciadores.
Foi assim e, resumidamente, gostei muito!
Adenda: Ontem até ouvimos um casal no truca-truca no hotel. A rapariga manifestava-se bem alto, enquanto se ouviam uns "Toma! Toma!" por parte do parceiro. Interessante...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Temos condutora!


Pois é meus amigos... PASSEI NO EXAME DE CONDUÇÃO! :-D Estou super feliz!

Cá vai o relato: fui fazer exame com um rapaz, o Daniel. Era muito simpático mas, coitado, era a quinta (e última) vez que estava a fazer exame. Estava super nervoso e contagiou-me (isso pega-se!).
O primeiro a fazer exame foi ele, por sua opção. Começou logo mal, faz muitas asneiras - segundo o instrutor, "passou o exame a fazer azelhices". O engenheiro era um antipático, só criticava, dizia-lhe que ele não sabia contar as saídas, deixava-o ainda mais nervoso. Deixou o carro ir abaixo, subiu passeios, etc. Saiu do carro a chorar.
Depois era a minha vez: o engenheiro começou logo a fazer perguntas às quais não sabia responder. Fiz tudo muito bem até chegar à parte das manobras. Nunca tinha feito um estacionamento em subida, fiz hoje; nunca tinha feito inversão de marcha em subida, fiz hoje; nunca tinha feito contorno de passeio, fiz hoje e subi o passeio. Ele comigo também foi muito rigído mas começou a ser mais simpático quando lhe respondi que ia fora da faixa de rodagem porque a guia estava apagada da estrada (aqui o meu instrutor deu-me um murro no banco). Começou a perguntar o que fazia, o que queria seguir, falamos do CEJ, das notas...
No fim paramos e perguntou se já tinhamos carro. Disse que até me portei bem mas o Daniel fez muitas asneiras mas que lhe ia dar o benefício da dúvida. Deu-nos as guias a sorrir e desejou-nos muitas felicidades. :-D Podes crer que estava feliz!
O meu instrutor disse que é um milagre termos passado, mas que o caso da Daniel ter passado é que foi mesmo estranho e que só passamos porque o instrutor engraçou comigo quando lhe respondi (educadamente e a sorrir) e depois teve pena do outro...


Quero lá saber! Passei e é o que interessa! Estou contente!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Falta de tempo.


Apesar de não andar a fazer grande coisa, a verdade é que desde que começaram as aulas ando com falta de tempo para vir aqui ao burgo. Entre aulas, apontamentos e trabalho ao fim-de-semana, não sobra muito para dar asas à imaginação.
Eu nunca tive grande imaginação, acho que isso ficou tudo para a outra metade do ovo (a minha irmã). Do meu lado ficou a preocupação com tudo e stress em demasia. Às vezes até me irrito, arre!

Entre uma preocupação ou outra, cá venho dizer um OLÁ! ao meu vasto auditório, e dizer-vos que tenho exame de condução amanhã de manhã, às 11 horas. Acho que ao fim da manhã vou estar deprimida (o diabo que seja cego, surdo, mudo e analfabeto!)... Vamos lá ver!

domingo, 20 de setembro de 2009

Cheiros...


Dos nossos cinco sentidos, o olfacto - vulgo cheiro - é a sensação de que mais gosto. Podemos ver, ouvir, tocar e saborear, mas nada sabe melhor do que inspirar profundamente cheiros de que se gosta. Às vezes são tão profundos que parece que os podemos saborear (quem é que nunca disse "X coisa sabe a mijo"? Eu já disse, e não bebo propriamente disso ao pequeno-almoço!).
Há cheiros que sempre adorei; outros o tempo e as experiências da vida encarregaram-se de me fazer gostar deles.
Adoro o cheiro do café em grão, sempre gostei. Lembra-me pequenos almoços daqueles com sumo natural de laranja (docinho!), croissants, queijo, fiambre e ovos mexidos!
Adoro o cheiro da lasanha caseira no forno, e gosto ainda mais do seu cheiro no prato.
Adoro o cheiro do champô Pantene. Gosto de me deitar na almofada e snifar o meu próprio cabelo, e gosto porque sempre que o ponho no cabelo no banho me lembro que o cabelo de uma das minhas melhores amigas cheira igual.
Adoro o cheiro a after-shave, quase todos... Com um bom after-shave na cara, nem é preciso pôr perfume!
Adoro o cheiro a pão acabado de sair num café, e de bolos quentinhos.
Adoro mãos que cheiram a creme.
Amo o cheiro de castanhas assadas, na brasa ou no forno, porque gosto tanto de castanhas que as devoro enquanto o diabo esfrega um olho.
Adoro o cheiro da lareira, lembra-me o Natal.

E outros tantos... Daqueles que nos fazem soltar um suspiro quando os cheiramos! Shnif, shnif, shnif!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Regresso às aulas e cabelos reparados...


Este regresso às aulas não foi grande coisa, porque praticamente não tive aulas! Os Professores universitários são assim: não vêm, não aparecem, não avisam e simplesmente they don't give a shit about that... Vamos para a faculdade, estamos lá à espera deles e ficamos a olhar uns para os outros porque nada de Professor!

E pronto, foi assim... este fim-de-semana vou fazer promoção à Pantene! Comprem para eu poder anotar muitas vendas no meu relatório. :)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Final das férias...


De manhã fui à praia. As férias estão a terminar e tenho de aproveitar para fazer alguma coisa diferente e mais útil do que estar em casa a dormitar o dia todo...

Na segunda fomos fazer um piquenique ao parque da cidade do Porto e foi dos dias mais divertidos que tive nos últimos tempos. Comemos, rebolamos na manta, corremos atrás de patos, gansos, pombas e gaivotas, comemos mais um bocado, descansamos, comemos, demos de comer aos animais... foi muito bom! :-) A ver se esta segunda está igualmente bom tempo para repetirmos a dose!

domingo, 6 de setembro de 2009

Selinho!


Este selo foi oferecido pela Carla, do http://cainhagomes.blogspot.com/. Antes de mais, obrigada! :)
As regras são as seguintes:

1ª- Mostrar o selinho;
2ª- Publicar o nome da pessoa que mo ofereceu;
3ª- Oferecer o selo a 5 pessoas;
4ª- Enunciar três desejos vossos;
5ª -Avisar as pessoas a quem ofereci o selo.

Eu ofereço o selo a... : http://biscuitmassinhamagica.blogspot.com/; http://dosmeussaltosaltos.blogspot.com/; http://nomundodosespartilhosdeseda.blogspot.com/; http://ladyohmydog.blogspot.com/; http://orelhasdeburra.blogspot.com/.

Agora não me apetece avisar-vos! Se quiserem tê-los, venham buscá-los. lol (Aviso mais tarde...)
Quanto aos meus três desejos, quero ter boas notas neste último ano de faculdade e fazer tudo à primeira, quero continuar a ser feliz com o meu namorado e quero que o meu orçamento melhore, porque anda fraquinho...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"The Inglorious Basterds"


Fui ontem ao cinema ver "The inglorious basterds", ou "Sacanas sem Lei" em terras de D. Afonso Henriques. Opinião? Não gostei, mas já deveria saber disso quando resolvi ver um filme de Tarantino, que geralmente não me agrada (gostos!).

Trata-se, basicamente, de uma história (fictícia) de vingança dos judeus em relação aos militares nazis. Acho que o tema poderia ter sido muitíssimo bem aproveitado, mas não foi. Vi demasiados escalpes a ser cortados (coisa que me meteu tremendo nojo...) e coisas afins.

Por acaso não gostei, não... Valeram as interpretações de Brad Pitt, que ainda me fez rir duas ou três vezes com as suas expressões exageradas, e Christoph Waltz.

Notícias!


Ao fim de uma semana de dieta venho oficialmente aqui anunciar que perdi 1.5 quilos! :) Estou toda contente, é sinal que a dieta valeu a pena e que já só faltam mais ou menos 5. Amanhã, a conselho de alguns de vocês, vou comprar chá verde para ajudar ainda mais na dieta.

Mudando de assunto, ando toda atarefada com o início das aulas, que começam já daqui a uns dias, no dia 14! É o último ano e os alunos que saíram agora têm-me dito horrores acerca deste ano, que é muito difícil e tal... Vamos lá ver como corre! Já comprei o material e organizei tudo. Parece que voltei à primária, quando ficava toda maluca no Continente a comprar borrachas, canetas, estojos e livros...

See you!

domingo, 30 de agosto de 2009

Dieta - parte I

Ora bem, cá vai o primeiro relato da dieta: a dieta começou há quatro dias, o primeiro custou imenso! Estava com imensa fome! Mas agora já me habituei, não tenho fome nenhuma e até me sinto bem por estar a comer assim. Ainda não fui à balança (claro!) mas deve estar a correr bem, pois tenho estado a fazer tudo como manda a sapatilha. Só ontem é que, depois do jantar, comi uma fatia de cheese cake que a mumy fez. Estava bem bom! Depois fiquei com remorsos mas também mereço, né? Agora já está, paciência, já se foi e daqui a umas horas já sai! lol
PS: Ainda me vai acontecer qualquer coisa de mal no intestino com tanta fibra...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mais uma voltinha, mais uma viagem...

Eu sei, eu sei... eu sei que já tinha saudades de me ouvir/ler dizer que ia entrar em dieta... Mas desta vez vou mesmo! Desta vez é que vai ser, vou parecer uma top model com menos uns 10 centímetros e mais 15 quilos em cima...
Já cheguei àquele ponto em que me estou a sentir mal e isso não quero, definitivamente! Há aqui pelo menos uns 6 quilos que têm de ir desta para melhor, por isso vou ter de combater o monstro das bolachas que há em mim e matá-lo de uma só vez, sem piedade!
É muito bom saber que o meu pequeno almoço vai passar a consistir em leite magro ou iogurte sem açúcares adicionados e pão de mistura com fiambre de carnes magras (blergh!), mas o que tem de ser tem muita força...
Quando tiver perdido um quilo, anuncio aqui no blog e festejo com uma pecinha de fruta!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Outro selo.



Recebi outro selinho (e não vem nas cuecas! HeHeHe) do Puzz, a viver no http://helipuzz.blogspot.com/.

As regras deste selo são as seguintes:

- Exibir a imagem do selo (done!)
- Publicar o link do blog de quem indicou (done!)
- Indicar 10 blogues da preferência (done!)
- Avisar os indicados e publicar as regras (done!)
- Conferir se os blogues indicados repassaram o selo e as regras (tenho mais que fazer! Não sou polícia!)

E os felizardos são... tcha na na nammm! :

- As coisinhas maravilhosas em http://sweetchicshop.blogspot.com/;
Obrigada!

Cúmulo.


O cúmulo é eu passar o ano a desejar estar de férias dos estudos e trabalhos, e mal me vejo sem fazer nada fico logo aborrecida e com vontade de voltar à faculdade...
É eu saber que este último ano me vai dar cabo da mioleira a estudar, até porque provavelmente vou fazer apontamentos das cadeiras todas sozinha (e não em grupo) e isso não vai ser pêra doce, sobretudo no primeiro semestre que se adivinha chuvoso, frio e muito preenchido, e mesmo assim estar com vontade de voltar às aulas.

Devo estar a chocar uma doença mental qualquer...
Sabem do que é que eu preciso? De ir às compras, p'ra ver se isto me passa! Comprar uma carteira pequena, umas calças (porque cada vez caibo menos nas minhas)... e por agora é tudo!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Not in a very good mood...


Estou com enxaqueca, dói-me a cabeça, estou mal disposta... Não tenho nada para fazer nas férias a não ser comer, e depois queixo-me de estar a inchar feito um balão... Definitivamente, hoje estou num daqueles dias!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Ser bronco é que está a dar...


A meu ver, cada vez mais os homens têm menos cuidado com o que dizem. Dizem coisas que não lembram nem ao menino jesus...

- "Hoje estás muito bonita. Essas calças até te fazem mais magra!": Estas duas frases juntas, acompanhadas de um sorriso honesto e todo simpático de quem pensa que está a dizer uma grande coisa, resultam numa valente merda!

- "Não trouxe a carteira. Mas também podes pagar tu de vez em quando!" (não baby, não é nenhum recado p'ra ti... tu pagas quase sempre que eu sou uma tesa!): olha que coisa mais linda de se dizer!

- "Tens uma barriguinha tão fofinha...": sem comentários, fofinha é a barriga do gordo do meu gato Tobias!

- Ela: "Amor, gostaste do almoço?", e Ele: "Que é que isso interessa?! Quem tinha de gostar eras tu, és tu que fazes anos!": fantástico, great... És mesmo um delicado rapaz! Esta ouvi do namorado de uma amiga, achei-o um idiota desde então.

- "Olha querida, vai ao shopping escolher uma prenda de anos. Depois eu vou lá e pago": quanta dedicação! Se fosse comigo, ia lá e escolhia a coisa mais cara que houvesse, e ele que pagasse.

Mas a melhor e que eu achei mais estúpida, foi mesmo hoje, ainda está fresquinha! Estava eu mais a minha amiga Tina a assistir ao desfile das mordomas nas Festas da Agonia (Viana do Castelo - ver foto), quando passa uma mordoma assim mais farfalhuda. Muito bem guarnecida, portanto!

Um velho que estava ao nosso lado, na primeira fila, dá-lhe dois toquezinhos no ombro. A rapariga, dos seus 25 anos, vira-se e ele diz-lhe com supimpa elegância:

"Olha lá, tu tens de comer menos... Estás muito gorda!".

O meu queixo caiu, fiquei colada a ver a cara da rapariga. Ela sorri, coitada, e continua a andar... Um senhor ao nosso lado diz-lhe "Oh amigo, você não devia ter dito isso, por favor...". E o velho ainda ataca mais, e desta vez bem alto "Então, quer dizer... vem uma pessoa assistir ao desfile p'ra ver estas cenas? Isto tem algum jeito?! Pode ser que esta caminhada ajude... É muito gorda!".

O mundo está perdido...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Blog amoroso!


Olá meu vasto auditório! Eis o miminho que a menina Patrícia, a viver no http://palpitaqui.blogspot.com/ me deu. Agora tenho de passar o selo a mais 8 bloggers, e cá estão eles:

- Meninas artistas do http://sweetchicshop.blogspot.com/;

Parabéns a todas! :)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Happy family... not!


Há pais que não merecem ter filhos. Ou que não merecem ter os filhos que têm. Merecem antes ter os filhos que imaginam que têm, porque não os conhecem de verdade. Merecem que os filhos sejam os interesseiros, mentirosos e com pouco valor que eles pintam.

Felizmente temos uma mãe, tios e avó que compensam a falta de pai que tenho. Não que ele esteja morto (porque isso não está, graças a deus), mas porque é como se não fosse nosso pai. É ausente, desinteressado, despreocupado. Não se interessa com o facto de não cumprir aquilo a que se comprometeu e com isso quem paga somos, invariavelmente, nós.

Agora tem outro filho, mais pequeno, mais fofinho, que ainda nem fala. Quando começar a falar e a pensar por si, espero que também não perca a piada, como nós perdemos. E espero que consiga o amor que nós não temos, porque já chegam três a passar pelo mesmo.

O pior? É que dependemos dele financeiramente. Pior ainda? É que ele sabe disso e usa-o em seu proveito para nós não o podermos contestar, e ameaça-nos com esse trunfo mesquinho. O melhor? É que só o temos de ver de dois em dois meses. E só nesse momento temos de lhe sorrir.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A minha caixa.


Metaforicamente, a minha caixa poeirenta é um meu mundinho à parte, onde guardo os laços que envolvem as flores que o meu namorado me deu, o poema que a mãe me escreveu, os poemas que eu própria escrevi e mais outras coisas tantas que para mim são preciosas.

Mas a ilustrar o meu blog tenho uma linda caixa de madeira, pintada pelo artista Márcio Paulo, de enorme talento: poderão ver alguns dos seus trabalhos aqui http://pastelariacomarte.blogspot.com/ pois este rapaz, além de grande pintor, é pasteleiro (junta-se o útil ao agradável, claro está!), e faz coisas com bolos como eu nunca tinha visto! Só não há mais trabalhos para ver porque o meu namorado criou o blog da Pastelaria e é um preguiçoso e não acrescenta ali nada.


PS: Não estou a gabar o meu namorado. lol Ele não é o Márcio, é um outro! O Márcio é um amigo.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Festas de Nossa Senhora d'Agonia


O Norte, por Miguel Esteves Cardoso: " (...) O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela. As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram. Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas. No Norte a comida é melhor. O vinho é melhor. O serviço é melhor. Os preços são mais baixos. Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia. Estas são as verdades do Norte de Portugal. Mas há uma verdade maior. É que só o Norte existe. O Sul não existe."

As festas d'Agonia, sem dúvida as maiores e melhores do país, este ano realizam-se do dia 20 a 23 de Agosto. Visitem-nos. Garanto que não se vão arrepender!


Quer dizer... se trouxerem carro são capazes de se arrepender um bocadinho de nada na hora de estacionar... e se tiverem de ficar num hotel também são capazes de se arrepender na hora de dormitar... e se tiverem de jantar ou almoçar fora também são capazes de se arrepender... e se forem claustrofóbicos também são capazes de se arrepender... Tirando isso, as Festas são um espectáculo!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O Rico e o Pobre.


Era uma vez um Rico e um Pobre. Face aos mesmos comportamentos, perante as mesmas atitudes, o Rico e o Pobre eram vistos, pelos outros, como estando a fazer coisas diferentes:


Quando o Rico roubava, era cleptomaníaco, "coitado, era doente... pegam-se-lhe as mãos. É um dom que ele tem!" (expressão celebrizada pela minha avó paterna). Quando o Pobre roubava, era um ladrão, andava no gamanço, era escumalha da sociedade.


Quando o Rico andava triste, tinha problemas, estava deprimido. É uma doença, um estado psicológico. Quando o Pobre estava triste, sem emprego, sem dinheiro, com 3 filhos para sustentar, a passar fome, era um preguiçoso ("Vai mas é trabalhar!") e estava simplesmente triste. Depressão é coisa de rico, o pobre não tem hipótese de meter baixa devido a depressão. Aliás, ter hipótese ele até tem, mas não se pode dar a esse luxo, porque tem três bocas para alimentar, fora a sua.


Quando o Rico se fazia acompanhar da sua esposa, igualmente Rica, envergando um vestido de pele de chita às pintinhas, era chique, fashion, glamouroso, whatever. Quando o Pobre se fazia acompanhar da sua esposa, igualmente Pobre, envergando um vestido de pele de chita às pintinhas, era parolo, a roçar o avec style, ridículo portanto.


Quando o Rico veste uma t-shirt branca com um estampado enorme todo brilhante a dizer EMPORIO ARMANI, aquilo é giríssimo. Quando o Pobre veste a mesma t-shirt, é da feira. Não pode realmente ser original, não... é da feira!


Quando o Rico organiza um jantar de Verão na sua casa, serve em pratos chiquérrimos da Vista Alegre, com fio de ouro e brasão: nesses mesmos pratos serve um espargo, uma cenoura anã, um mini bife delicioso e uma batata laminada. Acompanha com o vinho da terra, vertido em copos de cristal. E os convidados passam fome. Quando o Pobre organiza um jantar de Verão na sua casa, convida a família toda, os amigos e os vizinhos que não conhece. Monta a mesa lá fora no quintal, serve em pratos coloridos um de cada nação, não importa os copos em que serve a pinga, só importa que sejam cheios. Faz alta churrascada e os convidados saem de lá a rebentar de tanta comida.


Há coisas curiosas, não há? As pessoas encarregam-se de cavar cada vez mais o fosso da diferença.

domingo, 9 de agosto de 2009

Blog fresquinho!




A Asiram - blog http://pelanetaloukodoido.blogspot.com/, deu-me este miminho mesmo indicado para a época de Verão, embora não ande por aí grande calor!

Aqui vão as regras:

- Exibir a imagem do selo;
- Postar o link de quem mo passou;
- Passar a 8 pessoas e avisar!
E eu dou o mimo a:


Lamento mas não vou avisar que agora não tenho tempo, aviso depois! :D O que conta é a intenção!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Pedido de ajuda.

Pergunto-vos se alguém saberá montar aquela merdinha do Brise Toque e Fresh, daqueles que se colam na parede por cima da sanita (precisamente para não cheirar a merdinha) porque, ou eu sou muito burra (há essa possibilidade!), ou é preciso tirar um curso para montar aquela porcaria.
Como diria a minha avózinha, aquela coisa "até me faz dizer asneiras", já lhe dei mais murros do que dei na minha vida toda, até já lhe lancei pragas e aquilo não pulveriza nada!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

"Oi menina,posso ver suas unhas?"

Além de estudante (quer dizer... tem dias... universitária, vá!), nos últimos meses tenho feito promoção em hipermercados. Já fiz Pantene, Tide, Gillette, etc. etc. etc. , e no último fim-de-semana e próximo estou a fazer H&S.
Eu não tenho jeito nenhum para aquilo, tenho uma dificuldade horrorosa em falar com pessoas que não conheço e em meter-me com elas. Gostava muito de ser como aquelas meninas (irritantes, refira-se) que dizem sempre a mesma coisa quando estou no shopping: "Oi Menina! (sim, são brasileiras) Posso ver suas unhas?", ao que respondo com um sorridente "Não, obrigada na mesma."
Não satisfeitas, elas contra-atacam "Mas deixa eu ver linda (esta parte do linda é para nós, gajas, ficarmos todas vaidosas e acedermos)...",.E aqui eu lá mostro as mãos com muita falta de vontade e digo "Não precisam de nada, estão bonitas assim".
Mas elas inventam qualquer coisa na hora, uma verruga, uma mancha na unha, uma pelica fora do sítio, uma doença, o que for!: "Mas as cutículas podiam descer um bocadinho...". E eu "Não, não! Estão bem assim, eu tenho as unhas fundas".
Claro que elas são persistentes e continuam "Ai mas pode levar um exfoliante...". Aqui eu, já a começar a revirar os olhos, solto um "Não, não é preciso, obrigada".
Mas eis que a tortura continua: "Mas fazia bem, sabe que a pele precisa de hidratação e...". Interrompo com um "Menina, a sério, não é preciso... Eu cuido bem das mãos, até tenho um kit parecido com esse".
Já a ficar danada, ela diz: "Mas este é novinho, não pode!". E aí eu não gosto: "Ai pode, pode, mas não pode o quê! E eu não quero, obrigada!" (E aqui desando!)
Isto tudo para dizer que dou os meus parabéns às grandes promotoras, que sabem cativar os clientes sendo simpáticas e insistentes com conta, peso e medida. Quanto às outras, que não sabem quando parar de chatear, arranjem outro trabalho ou então façam como eu: fiquem caladas ao lado do produto e falem só para quem olhar para ele. Resulta!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

E depois admiraram-se quando a Maddie desapareceu...

Hoje vi uma cena estupidamente irresponsável. Primeiro até achei que fosse um boneco, mas era mesmo uma criança. Passo a explicar:
Eu e o Senhor Pó (namorado da Poeira) viemos agora de um restaurante brasileiro onde comemos um rodízio que nunca mais acabava e salgado p'rá caneco heim! Mas adiante... À saída do restaurante, já lá fora, quando nos preparávamos para ir para o carro, vemos um carrinho de bébé fora da porta do restaurante, encostado a um canto onde estava tudo escuro e sem luz. Eu fiquei surpreendida e olhei p'ra ver se era só o carrinho que tinha ficado lá fora para não incomodar a passagem lá dentro, e eis quando vejo uma cabeça. Pensei realmente que fosse de um boneco, mas mexeu-se e era um bébé com certamente menos de 6 meses de idade.
Viro-me pró meu namorado e digo "Olha, é um bébé... será que o deixaram ali? Não pode ser de ninguém que está lá dentro, por amor de deus..." e ele entrou logo no restaurante e foi falar com um empregado e disse que estava lá fora um bébé. Vieram os dois cá fora e voltaram, e o empregado dirigiu-se a uma mesa enorme de cerca de 15 ingleses e perguntou-lhes pelo bébé.
O pai, muito espantado, só diz "Is she awake?". E o empregado diz que não. Mas tipo... são dez e meia da noite... está fora de um restaurante, no cimo de umas escadas que vão dar ao rio... está um vento do caraças... está muito escuro... e é um bébé!!!
Estes ingleses são, definitivamente, muito estranhos.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

As palavras que nunca te direi...


Poderia ser o título de um livro (como é), mas neste caso não.
Tal como muita gente, eu tenho imensa dificuldade em dizer aos outros aquilo que sinto. As pessoas que mais amo são aquelas que mais dificilmente me ouvem dizer que as amo, ou me ouvem pedir-lhes desculpa ou tão só que sinto a sua falta. Tudo se torna muito mais simples quando o coração nos permite distância suficiente para podermos dizê-lo sem nos sentirmos incomodados ou envergonhados.
Há coisas que sinto mas não digo e sei que arrepender-me-ei a vida toda se um dia perco a minha mãe, a minha tia, o meu tio, a minha avó, o meu irmão e sobretudo a minha irmã sem nunca ter chegado ao lado deles e dar-lhes um abraço simplesmente por sim, simplesmente porque o sinto.
Desde muito nova que tenho dificuldade em dizer as coisas mais bonitas às pessoas mais queridas, e essa é uma das coisas que mais rapidamente mudaria em mim.

Ao meu namorado, que dentro do baralho ainda é o mais afortunado neste sentido, fica aqui o meu Amo-te. Bem como à minha mãe, à minha tia, o meu tio, a minha avó, o meu irmão e, muito especialmente, a minha irmã. Porque, às vezes, quando o queremos dizer, já não temos quem nos possa ouvir…

Humor de cão... e depende do cão!


Hoje estou tão irritada, nem sei bem porquê! Aliás, até sei... é ter de estudar para um exame e não ter tempo, é ter de trabalhar, é não receber o dinheiro dos trabalhos que fiz - e não ter perspectivas de o receber tão cedo - e estar tesa como um bacalhau... Tirem-me deste filme!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Ano complicado.


Hoje estou assim uma bocado pró murcha. Esta época de exames correu-me mesmo mal, as notas foram mesmo rés vés campo de ourique, e ainda chumbei a uma cadeira (coisa que nunca tinha acontecido). Vou ter de repeti-la para a semana mas estou cansada porque já são dois meses seguidos a ter de estudar todos os dias.

Ainda por cima, a juntar à festa, ando chateada porque acabei de passar pró quarto ano (o último, graças a deus!) e tenho uma série de amigas minhas, da minha turma, em risco de chumbar. Aliás, a maioria acredito mesmo que já não tenha hipótese de passar (embora lhes diga o inverso), apesar de eu saber que estudaram e se esforçaram e copiaram p'ra caraças (ora aí está um ponto essencial!)... Aliás, todos copiamos porque, nas palavras sábias do meu professor de Economia Política, "Nós sabemos que vocês copiamos e, desde que o façam discretamente, não há problema porque ninguém faz Direito sem copiar uma vez que seja. Nem eu!". O resultado? Copias e chumbas na mesma, isso é que é incrível! (Nunca usei a técnica da foto, mas até que não é uma má ideia!)

Enfim, deve haver alguma regra que não permite receber quase 200 alunos no quarto ano e então têm de seleccionar ao calhas, quer eles saibam quer não... E quem se lixa é o mexilhão que até percebe do assunto!

Fresca com uma alface.


Desde pequenina que a minha mãe sempre nos habituou (a mim e aos manos) a "andar tão bem por baixo como andamos por fora", que é como quem diz..., a andarmos sempre tão arranjados e limpinhos por dentro como andamos por fora.

Ela colocava-nos sempre a hipótese de, por infelicidade do destino, podermos ter um acidente e irmos parar ao hospital: dizia - e continua a dizer - que temos de andar sempre de modo a não termos vergonha que nos vejam a roupa interior ou o corpo num hospital, na eventualidade de irmos lá parar sem contar.

Por isso é que faço questão de andar sempre com cuecas, soutien e meias limpos, não rotos ou com buracos (vá, na meia já se sabe que o buraco no sítio do dedão é quase como o emblema da marca!); de não andar com pêlos nas pernas e partes próximas como se fosse filha de um par de gremlins; de não andar a feder e andar sempre fresquinha.

É que, credo, se não há falta de água, não custa nada lavar a roupita interior e passar um duchezito antes de sair de casa!

Isto a propósito de que, principalmente agora no Verão, há gente que anda por aí a feder muito e com um aspecto de quem não se lava há três-quinze-dias... se por fora já é mau, imagino por dentro...

E já não a primeira vez que vejo mulheres no Verão, com tops de alças, a ver-se os soutiens todos encardidos e às vezes até com um alfinete nas alças... imagino as cuecas! Um banhinho não custa nada, a água não dói nem faz alergia... p'ra serem poupadinhos até podem comprar uma barra de sabão rosa e lavam a roupa e o corpinho com a mesma coisa, mas ao menos estão limpos. Toca a não ser porquinhos!

Silêncio!


Sou eu que sou estranha, ou o silêncio também vos incomoda? Sou absolutamente incapaz de estar a comer em silêncio e a ouvir-me roer feito um rato, pelo que acabo sempre por ligar o exaustor do fogão e ficar a ouvir aquele vruuuuuuuuummmm enquanto como (melhor que nada!); enerva-me estar em casa e não sentir ninguém ou nada, por isso ligo sempre a televisão e já tenho a sua companhia; não consigo fazer uma viagem de carro em silêncio, é demasiado enfadonho; no autocarro ponho sempre os fones nas orelhas, porque senão morro de tédio... sei lá, se calhar sou daquelas-pessoas-desesperadas-que-precisam-sempre-de-companhia, quanto mais não seja do som. lol

domingo, 12 de julho de 2009

Duas metades do mesmo ovo.


Ser gémeo é daquelas coisas que por mais que se queira explicar o que é a quem não o é, não se consegue.


... Fiz-me entender? Acho que sim!


É uma relação que não se tem com mais ninguém: nem mãe, nem pai, nem irmão, nem tio ou tia, avó, cão, gato ou piriquito. É ter uma pessoa que pensa exactamente o mesmo que nós a propósito de X ou Y, que se ri das mesmas coisas, que diz a mesma piada ao mesmo tempo, que gosta de ir connosco às compras ou ver montras, que compra o nosso número de sapatos (embora calce ligeiramente abaixo) porque também vai servir à outra. É preocupação, ligar só p'ra saber onde é que a outra anda para ir lá ter p'ra irmos juntas p'ra casa, porque sozinha é chato. É o "ai de quem se meta com a minha irmã, está fodi**...". É estar na conversa há 20 anos seguidos e ter sempre do que falar. É uma coisa especial.

No coração.


" ... Há gente que fica na história da história da gente, e outras de quem nem o nome lembramos ouvir."

Há poucas pessoas que têm realmente importância na minha história, por motivos variados. Mas aquelas que importam de facto, estão guardadas bem aconchegadinhas. E é assim que deve de ser. Nunca sabemos o dia de amanhã.

domingo, 5 de julho de 2009

A Porta e a Verdade.

… e um dia a porta bateu.
Seca, num estalido profundo.
E eu olhei-a somente, sem entender
Porque é que de repente me fechou para o mundo.
O meu castelo no ar caiu por terra,
E as minhas mãos enrugaram-se de frio.
As gotas rolaram para o chão
E no peito apenas um vazio.
Mas da porta soou uma verdade:
Aquele som de quem partiu
Porque já não tinha mais para dar.
O amor acabou… ou então fugiu.
E os dias lentos passaram.
Mas os meses voaram,
As gotas secaram,
E a porta não voltou a abrir.
E agora ergui-me, abri-a e saí.
O choro passou,
O mundo girou
E quem a bateu
– com ainda mais força –
Fui eu.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Bichinho carpinteiro.

Eu devo ter um grande e gordo bichinho carpinteiro cá por dentro, porque não estou bem quieta. Estive o mês todo em exames e quando, finalmente, tenho um dia de descanso para estar em casa, estou a achar uma seca... mas também não tenho nada para fazer... as amigas estão ainda a estudar, a irmã a estagiar, o namorado longe, a família longe e eu a ver as tardes da Júlia... credo!

Mortinha por chegar lá...


Apesar de dizerem que os anos de faculdade são os melhores das nossas vidas, estou ansiosa por acabar o curso e começar a exercer notariado, ou pelo menos tentar (senão, volto para o Gato Preto!). Ansiosa pela agitação e responsabilidade do trabalho.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Já cheira a férias...


Já fiz os exames todos. Já passei a três, falta saber as notas dos outros dois! Estou com esperança de passar, embora não tenham corrido grande espingarda... Vamos lá ver!
De qualquer das formas, agora durante uns dias sinto-me de férias. :-) Até é estranho não ter nada para fazer...
Acho que foi trabalhar pró bronze... Até nem queria, mas vai ter de ser...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Conclusão da semana...

Direito Processual Civil sucks! Hoje vai sair uma nota, hoje vai sair uma nota! Até vai doer na alma...

domingo, 14 de junho de 2009

Há pessoas que nos viram a vida que estava do avesso ao contrário...

"Remember those walls I built
Well, baby they're tumbling down
And they didn't even put up a fight
They didn't even make up a sound

I found a way to let you in
But I never really had a doubt
Standing in the light of your halo
I got my angel now

It's like I've been awakened
Every rule I had you breakin'
It's the risk that I'm takin'
I ain't never gonna shut you out

Everywhere I'm looking now
I'm surrounded by your embrace
Baby I can see your halo
You know you're my saving grace

You're everything I need and more
It's written all over your face
Baby I can feel your halo
Pray it won't fade away

I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo

Hit me like a ray of sun
Burning through my darkest night
You're the only one that I want
Think I'm addicted to your light

I swore I'd never fall again
But this don't even feel like falling
Gravity can't forget
To pull me back to the ground again

Feels like I've been awakened
Every rule I had you breakin'
The risk that I'm takin'
I'm never gonna shut you out

Everywhere I'm looking now
I'm surrounded by your embrace
Baby I can see your halo
You know you're my saving grace

You're everything I need and more
It's written all over your face
Baby I can feel your halo
Pray it won't fade away

I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo

Everywhere I'm looking now
I'm surrounded by your embrace
Baby I can see your halo
You know you're my saving grace

You're everything I need and more
It's written all over your face
Baby I can feel your halo
Pray it won't fade away

I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo"

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Bicho de sete cabeças... só sete?!


As mulheres são um bicho muito complicado, realmente. Às vezes estou muito bem disposta e dali a um minuto passo-me dos carretos e começo a disparatar por tudo e por nada.
Outras tantas não quero estar em casa "porque é uma seca", mas também não quero ir a lado nenhum "porque não há nada para fazer".
Outras ainda quero que o meu namorado me dê atenção porque "p'ra isso é que ele serve (lol)" mas também se dá atenção a mais "já me está a enervar".
Também às vezes quero comprar uma bolsa, mas também quero comprar umas sandálias, e as duas não pode ser.
Ora estou de dieta, ora estou a enfardar como se precisasse de ter comida armazenada caso viesse por aí uma fome negra...
Tanto estamos a dizer bem de outra gaja, como dali a pouco já é do piorio por isto e por aquilo (bem, da maior parte até temos razão!)...

Nem eu sei bem o que me apetece a maior parte do tempo, quanto mais os outros! Acho que isto é mal geral. Somos uma espécie rara.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Sonhos para a vida.

Há uma série de coisas que eu gostava de ainda realizar durante a minha vida, nada de muito extravagante porque eu até nisto tenho mente de tesa (lol):
- Quero fazer num instante o 4º ano e ir trabalhar que este curso é de tolos;
- Quero trabalhar na minha área, em Notariado, e mais tarde ser juíza;
- Quero fazer dinheirinho suficiente para comprar (nem que seja a prestações!) a minha casa, que quero que tenha um quarto enorme e um escritório cheio de livros daqueles velhinhos que dão gosto tocar e abrir;
- Também quero ter um closet, como nos filmes americanos... ter um mini quarto dentro do meu quarto só para a roupa... :D
-Quero ter um labrador e um basset hound, e mais uma data de cães e gatos que podem bem ser rafeiros;
- Quero ir a Itália e à Alemanha, visitar muitos monumentos e deslumbrar-me com aquilo tudo;
- Quero ter um ou dois filhos;
- Quero, quando for velhinha, comprar uma casa num sítio muito sossegado, onde haja muitas árvores e flores e onde eu possa estar sossegada no alpendre a apanhar o solinho no Verão, a beber o meu chá das cinco... Concretizáveis, não são? :)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Em hibernação.

Ando sem tempo para postar, sem tempo sequer para pensar noutra coisa que não nos exames.
A propósito, passei no exame de Código! :D
Agora ando a estudar feita louca para os exames da faculdade, já fiz o primeiro há dois dias e até me correu bem, para passar deve dar... o que, bem visto o panorama geral, já não é nada mau...

sábado, 16 de maio de 2009

Not very welcome...

Há bocado, não sei a que propósito, pus-me a pensar que conheço duas ou três pessoas daquelas de quem toooooda a gente gosta, ou finge que gosta para parecer bem. Daquelas pessoas sempre muito risonhas, muito meiguinhas e só beijinhos para aqui e para acolá, sempre disponíveis para ajudar tudo e todos. E depois pensei: bullshit, ninguém é assim!
Eu sei que sou uma boa pessoa e gosto de ajudar os outros, mas são mais os que não simpatizam comigo do que os que o fazem. Talvez porque eu não seja assim meiguinha e fofinha e ande aos beijos a toda a gente, mas sou boa para quem o é comigo, e ajudo as pessoas quando acho que o tenho de fazer.
Não gosto de gente querida demais. Cheira-me a falsidade, sempre me cheirou. E infelizmente cada vez tenho mais certezas de que o é mesmo, por exemplos bem próximos de mim com que, infelizmente, tenho de levar todos os dias. São queridas são, mas é só pelas costas!
As pessoas não têm noção de quão falsas os outros podem ser... é por isso que nem muita gente me grama, porque eu não tenho paciência para falar ou me rir para gente que eu sei que é ruim ou de quem não gosto.
Depois vem uma falar-me mal de A, e quando A chega é só beijinhos e abraços! Ele há coisas do diabo... nestas situações, fico naquela de "Mas... tu não acabaste de dizer que ela era uma vaca... e agora já estás aos beijos a ela?". Enfim!
Vá de retro satanás!

Fases!

Estou numa daquelas fases em que acho que tudo corre mal: tenho exames na faculdade daqui a uns dias e ainda nem estudei, porque também tenho o exame de Código daqui a três dias e não sei nada; estou tesa; ando choramingona; não caibo na roupa... tudo! Pronto, fossem todos os males do mundo estes... mas são os meus! Só quero que isto passe e ter férias, finalmente!

sábado, 9 de maio de 2009

Exames.


Estou a entrar naquela terrível altura do ano de exames... e para ajudar à festa também vou ter o exame de Código de Condução... é uma alegria!

Medo!!!

sábado, 25 de abril de 2009

As pessoas são capazes do melhor e do pior. Sobretudo do pior.






Eu sou doida por animais. Ponto. Por este mesmo motivo, agora que nos estamos a aproximar do Verão e das famosas férias, escrevo este post, que se dirige sobretudo a ti, seu/sua grande BICHO DE DUAS PATAS, que abandonas os teus cães e gatos quando vais de férias (animal não, que isso seria um elogio!):
A qualidade de um povo vê-se pela maneira como trata os seus velhos, as suas crianças e os seus animais.
Os animais dão-nos o melhor que há, são-nos fiéis, fazem uma festa quando nos vêem (se forem cães bébés, com direito a pinguinha e tudo!), fazem-nos rir e são uma grande companhia.
Isto é tudo verdade, e não deixa de o ser quando é Verão. Por isso, como é que têm a coragem e a falta de coração de os abandonar p'ra ir de férias?! O dinheiro chega para ir ao Brasil três semanas, mas não chega p'ra pagar a um hotel canino, que custa meia dúzia de euros por dia? Da mesma maneira que não chega p'ra pagar a viagem aos vossos pais, ou p'ra pagar a alguém que cuide deles? Fica mais barato deixá-los no hospital com a desculpa do"Ai Sr. Doutor, o meu pai tem-se sentido mal... Acho melhor ficar aqui duas... aliás, três semanas para observação... Quando eu vier morenaço das férias já deve estar bom!"?!
De facto, que esperar de pessoas que até os pais abandonam... quanto mais os cães...
Gente sem coração. Metem-me nojo. Mete-me completo nojo que todos os anos apareçam três ou quatro cães aqui na rua pelo Verão, e que a maioria morra atropelado na estrada enquanto anda aí a correr atrás dos donos. Mete-me ainda mais nojo vê-los, por vezes, dias a fio parados no mesmo sítio, à espera que o dono "que se esqueceu dele ali" volte para o levar para casa. A sua casa.
Já nem vou falar dos que abandonam os cães porque eles cresceram mais do que deviam, porque então também deveríamos começar a deitar fora todas as pessoas que ficassem mais altas ou mais gordas do que o que deviam.
Os animais não se descartam. Não se enfiam na varanda porque se mudou para um apartamento porque, quando se muda de casa, além de se pensar se vamos ter espaço suficiente no quarto para pôr a mobília, também há que pensar se temos espaço suficiente para o cão; não se deixam no meio do monte quando se vai de férias, bem longe de casa porque estes estúpidos desses animais que gostam de nós podem tentar voltar p'ra casa; não se maltratam; não se acorrentam a uma casota o dia todo, a menos que os respectivos donos também apreciem que lhes façam o mesmo. Eles merecem mais. Às vezes - infelizmente muitas - os donos é que não.
Infelizmente o nosso país não cuida dos seus animais, nem ninguém é punido por nada do que faça contra eles.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Gente.


Há pessoas que marcam o nosso caminho a fogo.
Há outras que nos alegram,
Outras que nos mordem caladas.
Há aquelas que nem aquecem nem arrefecem,
Sem causar arrepio.
Há aquelas, mais especiais, que dão tudo por nós,
Fazem tudo por nós,
Nos querem de verdade.
Para essas, que a vida lhes sorria
E lhes retribua todo o amor que dão,
Para que seja justa.
Àquelas outras, mais pequeninas,
Mais negras,
Mais azedas,
Um pouco de luz.

domingo, 19 de abril de 2009

Marcas.


Um dia estava a ter uma conversa daquelas de bar de faculdade com as minhas amigas e, não me recordo a que propósito, a conversa descambou em cicatrizes, porque uma delas tinha sido recentemente submetida a uma cirurgia estética parece.
A dada altura, uma das meninas do grupo sai-se com um "Que nojo! Detesto cicatrizes! Fazem-me impressão! Ai, preferia morrer a ficar com uma enorme!". E eu fiquei assim, embasbacada, com o ar mais aparvalhado do mundo a olhar p'ra ela, perante tamanha estupidez. O que me veio à boca naquele momento foi só um "Por amor de deus... tem dó... tu és louca! Espera aí que quem as tem é porque gosta!". E ela, não contente, continuou a defender a sua tese.
Eu, a determinada altura, já um bocado enojada com aquela conversa que achei simples e absolutamente estúpida, disse-lhe "Ouve lá, e se o teu namorado tivesse de fazer uma operação e ficasse com uma grande cicatriz? E aí, queres ver que o deixavas, não?!"
... a resposta foi medonha: "Olha... se a cicatriz fosse muito grande e muito feia... sei lá, mas imagina que era assim pelas costas a fora... ai eu não conseguia!".
Caiu-me tudo. É assustador pensar que há gente assim. É assustador pensar que convivo com gente assim. E é sobretudo assustador pensar que há gente capaz de deixar alguém ou de não conseguir estar com alguém com marcas de que a vida é fodida às vezes...
Entendo as cicatrizes e todas as imperfeições que nos vão aparecendo no corpo como um sinal de que estamos vivos, porque provavelmente se não tivessemos aquela cicatriz de uma operação estávamos mortos; se não tivessemos aquela cicatriz da cesariana, então o nosso filho poderia não ter nascido bem; and so on...
É verdade que há médicos que são autênticos talhantes e pensam que estão a ter uma aula de corte e costura e toca a fazer o trabalho sem ter o mínimo sentido estético... mas há coisas tão mais importantes... Cada marca que tenho é um pedaço do que já vivi... A que tenho no braço, por exemplo, só mostra que adoro cães mas que eles às vezes se passam; a que tenho no joelho é sinal de que a minha irmã andava mal p'ra caraças de bicicleta e que me projectou pelos ares; a que tenho na boca é sinal de que não devia ter arrancado a casca a uma ferida... :) E paciência, né?

Antes com imperfeições físicas do que perfeitos e lindinhos no caixão.

Grendha.











Estou apaixonada por estas meninas da marca brasileira Grendha. :) São lindas, super confortáveis e muito resistentes. Tenho dois pares que comprei no Verão passado e, além de estarem impecáveis (depois de romperem muito as solas!), eram as únicas sandálias que conseguia usar sem chegar ao fim do dia com bolhas ou feridas nos pés.
E não são nada caras! ;-) Aconselho!
(Uma semana depois de mais uma aquisição... P*ta que pariu! Retiro o que disse! Comprei umas sabrinas e tenho estes pés que nem posso!)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Dieta!


A partir de hoje estou oficial e irremediavelmente de dieta.
Há meses que não caibo num par de calças que tenho e que, para mal dos meus pecados, era o meu preferido! Portanto, e porque daqui a pouco em vez de andar vou rebolar, agora estou de dieta. Nada de comer tudo o que me apetece, sempre que me apetece! Só tenho de cortar um bocado à ração...

Meu deus, Dá-me Força!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Coisas simples.

"Mesmo que tenhas dez mil plantações, só podes comer uma tigela de arroz por dia; ainda que a tua casa tenha mil quartos, nem de dois metros quadrados precisas para passar a noite". Ler isto faz-me lembrar que, ontem, numa das muitas conversas de gaja em que pouco mais além de baboseiras se diz, começamos a falar de dinheiro. Uma das minhas amigas disse "Eu sou uma gaja simples, não preciso de muito para ser feliz. Mas é mesmo verdade!". E eu pus-me a pensar e concluí que eu sou igual... Realmente nunca fui rica, hoje muito menos o sou, mas sempre fui tremendamente feliz.
A começar, porque tenho uma família daquelas que poucos se podem dar ao luxo de dizer que têm (a parte materna, vá). Somos como cães raivosos em relação aos outros, ai de quem se meta com um de nós!
Tenho uma casa bonita, com tudo o que preciso. Tenho animais que me dão uma alegria imensa. Tenho poucos (por opção) mas bons amigos. Tenho um namorado que nem vale a pena tentar descrever porque ficarei sempre aquém do que ele vale. Tenho tudo o que preciso para ser feliz, basicamente.
Claro que não tenho a bolsa da Mango que quero, nem as sandálias da Grendha que vi ontem, nem o armário de 5 portas que quero comprar para o meu quarto. Mas não tenho ainda, porque vou trabalhar e daqui a uns tempos já tenho tudo isso (ah pois, que ele não cai do céu...). E, se não tiver, não serei menos feliz isso, porque a vida é tão mais do que essas coisas, que são demasiado pequenas e insignificantes para valerem muito.
Um pequeno-almoço num café simpático, um mimo ao acordar, um dos meus gatos de manhã ao lado da minha cara a ronronar quando acordo, um lanche com a família, ou uma almofada nova bonita prá minha cama já me fazem feliz. Coisas assim. Não é preciso grande coisa, de facto.
Nem nos gostos sou rica, poça! :D

Rico dia.


Hoje está a ser um daqueles (raros) dias passados em casa para fazer a famosa ponta d'um corno...
Já fiz uns testezinhos de Código de Condução e cheguei à conclusão que devo ser mesmo burra em matéria de condução. :D Já reprovei nuns cinco, portanto tenham muito medo se algum dia passarem por mim na estrada. Agora acho que vou fazer algo parecido com a famosa siesta espanhola.

Mas isto é só p'ra quem merece!

sábado, 21 de março de 2009

Há dias assim...

Devo confessar que não me costumo impressionar muito com pedintes/mendigos. Umas vezes porque até são gente nova e o meu primeiro pensamento é "Vai trabalhar que tens pernas e braços bons p'ra isso!". Outras vezes porque estão com uma garrafa de cerveja pousada ao lado e um cigarro na mão. Outras tantas porque simplesmente penso que contribuíram muito para estarem naquela situação.
Mas quinta-feira foi diferente e fiquei realmente incomodada. Ao ir para a Faculdade passei, como sempre, pelo Pingo Doce - lugar de paragem habitual para tudo quanto é pedinte. E estava lá um rapaz dos seus 29/30 anos, que ao que parece já é usual lá estar mas que eu nunca tinha visto. Ou não tinha reparado, o que é pior.
O que me saltou à vista foi o facto de que ele se fazia acompanhar de um gato cinzento preso por uma trela improvisada de cabedal. Às nove horas, quando passei, ele estava a pousar o gato no chão e arrancou um pedaço do pão que tinha na boca e disse "Toma lá".
À uma da tarde, quando fazia o caminho para casa, lá continuavam os dois. O gato já tinha uma saca de biscoitos de gato ao lado. E nesse preciso momento saía uma rapariga do Pingo Doce que, à porta, retirou uma lata de comida de gato das sacas e pousou-lha na mão.
E aquilo caiu-me tão mal... Quer dizer, dá comida ao gato e a ele nada?! O gato já tinha comida para três ou quatro dias, e o rapaz nada.
Continuei a andar. Mas já quase em casa pus-me a pensar que da próxima vez que o veja vou entrar e trazer uma saca com algumas coisas, pra um e pra outro. Dar só ao gato é, no mínimo, absurdo.

sexta-feira, 20 de março de 2009

É hoje!

É hoje o concerto de Jason Mraz no Porto. Lá estarei, sem falta, bem cedinho. :D Depois conto-vos como foi!


(Já foi... E A-M-E-I! Espectacular!)

quinta-feira, 5 de março de 2009

Historinhas de encantar.

Já tive um amor que era para sempre. Entretanto o Para Sempre foi embora e só ficou o Amor, sentindo-se incompleto. Andou sozinho e infeliz durante quase um ano, lentamente pela rua a fora, recordando que neste restaurante tinha comido isto com o Para Sempre, que tinha assistido àquele filme no cinema com ele, que tinham conversado sobre este e aquele assunto, que tinham experimentado muitas coisas e conhecido outras tantas juntos.
Mas um dia o Amor sentou-se num café. E, finalmente, ao fim de tanto tempo, olhou para o lado e reparou que havia um Pode ser que dê certo com alguma piada, que por acaso já há algum tempo reparara no Amor.
Porém, durante mais uns meses o Amor pensou que não haveria hipótese com o Pode ser que dê certo, afinal ele não lhe dava a certeza do Para sempre.
Até que, um dia, o Amor conversou com o Pode ser que dê certo e resolveu aceitar o seu convite para sair. Sem grande vontade, diga-se de passagem...
Mas as coisas correram bem, e o Amor achou que o Pode ser que dê certo até tinha algum (bastante) interesse.
O Amor e o Pode ser que dê certo saíram juntos todos os dias a partir do primeiro dia em que o fizeram, e o Amor percebeu que o Para Sempre afinal já era somente uma História Mal Acabada.
Com o Pode ser que dê certo o Amor descobriu outros novos sítios, novos restaurantes, viu novos filmes, experimentou novas coisas e conheceu outras tantas mais.
Certo dia, o Amor olhou para o Pode ser que dê certo e percebeu que ele se transformara num Para sempre. Para sempre.

domingo, 1 de março de 2009

Plasticina.

Do alto dos meus 20 anos, e depois de algumas relações à mistura - umas boas, outras nem tanto - percebo (embora não pareça) que, para uma relação dar certo, temos de nos moldar, adaptar, resignar um pouco, whatever! Se um e outro não cedem, então vão bater de frente e não encaixar.
Isto para dizer que sei que sou difícil de aturar, sei que acho que tenho sempre razão e que deve ser complicado levar comigo o dia todo. Mas, da mesma maneira que eu levo com os defeitos do meu Mister, já me habituei a eles e tento conviver saudavelmente com eles, também ele se habituou aos meus e, coitado, lá os atura.
Quando duas pessoas estão juntas, à partida é porque gostam uma da outra. E, se o fazem, têm de se aceitar mutuamente. E este aceitar mutuamente implica a bagagem toda, não só o que o outro tem de bom: implica o mau feitio de manhã, a mania das limpezas, o mau humor, a falta de paciência... (é pá... acho que estou a reconhecer isto de algum lado...)
Se não houver esta aceitação, não vai haver nada. Porque as pessoas querem-se completas, não há selecção na personalidade. Ou se leva com tudo, de bom e, sobretudo, de mau, ou mais vale não levar nada. Perfeição não existe, nem aqui nem na China.
No entanto, esta modelação tem de vir de nós mesmos, e não do/a companheiro/a. Quando alguém se apaixona por outra pessoa, apaixona-se pela pessoa que ela é naquele momento e não pela pessoa que quer fazer dele/a dali a uns tempos.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Regresso às aulas.


Amanhã começam as aulas. E com elas as pressas, os estudos, os apontamentos, os montes de Códigos, as fotocópias que parecem não ter fim, o levantar cedo, a agitação. Daqui a dois ou três dias já estou a pedir socorro por férias novamente, mas para já estou contente por regressar às aulas.
A bem da verdade, eu até gosto do (grande) curso de Direito. Apesar de não deixar de ser chato.