segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Do re-tratamento

Geralmente sou uma daquelas pessoas que é sempre muito simpática com os funcionários das lojas, dos cafés e afins. Digo sempre bom dia, boa tarde, agradeço, peço por favor. Talvez da educação que tive ou talvez por há anos trabalhar "do outro lado da barricada" e saber como nós, funcionários (agora sou dona da loja, mas para os clientes sou funcionária na mesma), damos valor às pessoas educadas e que não nos vêem como um fardo de palha no meio da loja, que só serve para arrumar o que os outros insistem em desarrumar.

Por isso mesmo, com os meus fornecedores costumo ser uma pessoa muito educada e empática, acabando por ser muito tolerante. Agora quando o copo enche... quando as pessoas ficam de fazer e não fazem, quando há atrasos constantes, quando me deixam na mão, quando fico semanas e semanas à espera que me enviem peças que chegaram à minha loja partidas... dou-lhe um retratamento e, geralmente, conhecem um lado aqui da Caixa nada agradável, bastante agressiva e exigente.


E não é que funciona? Tinha enviado uma reclamação há uma semana via email e nada... enviei novo email a falar da má política comercial e a ameaçar que não voltava a encomendar nada e responderam no mesmo dia. E ainda hoje mandei um email a outro fornecedor devido a uma reclamação que fiz há quase um mês e ainda não me tinham dito nada, e agora em 10 minutos já tive resposta e muitos pedidos de desculpas.


Acho engraçado...

5 comentários:

Vivemos o que aprendemos disse...

as pessoas quando estão com o rabo apertado... ui ui...

Conto de Fadas disse...

Acho bem, gente incompetente!

Turista disse...

Querida Ana, com os fornecedores tem sempre de se ser muito firme, verdade? ;)

agri disse...

As palavras "mudar de fornecedor" têm um efeito...

Cláudia disse...

eu sou perita em pôr gente na ordem.
Uma altura estava na loja da stradivarius aqui em vIana que deve ter, muito provavelmente, as funcionárias mais antipáticas do país e arredores e a jovem que estava na caixa virou-se para mim com um "práqui! Diga" Eu fiquei a olhar para ela, ainda hesitei, mas foi mais forte que eu e perguntei "olhe, desculpe, da última vez que cá estive fiquei a dever alguma coisa?" ao que ela muito educadamente respondeu "ãããh?", ouvindo depois o que não queria que passou por "é que só assim se justifica a sua antipatia e a dos seus colegas. um dia destes pode ser que o livro de reclamações seja utilizado e que a partir daí as meninas aprendam a necessidade de um Bom dia/boa tarde". Sorriso amarelo, cara vermelha de tomate, mas com poucas alterações depois disso. Conclusão? Raramente lá faço compras. Não há educaçãozinha, não há comissãozinha.