Estou a ver o Biggest Loser - ou Peso Pesado, na versão portuguesa -, programa que adoro, seja no formato que for, devido ao que acarreta: uma mudança, para melhor, na vida daquelas pessoas. Já agora, chamam-se "pessoas", não "gordos".
Estava eu a dizer que estou a ver este programa e depois de ter ouvido uma senhora muito simpática dizer que a filha lhe diz "mãe, não gosto de sair contigo nem gosto de estar contigo à beira dos meus amigos" tive de ligar o computador para dar um recadinho à filha desta senhora, a Marlene:
Menina Marlene, vai lavar as cuecas que devem estar borradas. Se fosses filha da minha mãe (já agora, grande mãe, que andou comigo o fim-de-semana todo nas limpezas!), levavas tamanho estaladão quando abrisses a boca para dizer uma barbaridade destas que ficavas com a cara virada para as costas.
Não se diz isso a ninguém, minha grande burra, muito menos a uma mãe que faz tudo por nós. Não se chama nomes a ninguém, não se diz a ninguém "oh mãe, ficas mal com isso vestido" nem "oh mãe, estás muito gorda". Ninguém com dois palminhos de testa diz uma porra dessas, muito menos a uma mãe que, apesar de tudo, nos continua a amar da mesma maneira.
Não te conheço mas já te tenho um asco do tamanho da tua estupidez só por ouvir a tua mãe dizer aquilo na televisão, com os olhos mais infelizes do mundo, e a ainda a dizer que está naquele programa muito por tua causa, para não teres vergonha dela.
Dá valor a essa pessoa que tens ao teu lado, dá valor à tua mãe. Imbecil. Burra. Nem sei que te chame. Fiquei irritada.
Menina Marlene, vai lavar as cuecas que devem estar borradas. Se fosses filha da minha mãe (já agora, grande mãe, que andou comigo o fim-de-semana todo nas limpezas!), levavas tamanho estaladão quando abrisses a boca para dizer uma barbaridade destas que ficavas com a cara virada para as costas.
Não se diz isso a ninguém, minha grande burra, muito menos a uma mãe que faz tudo por nós. Não se chama nomes a ninguém, não se diz a ninguém "oh mãe, ficas mal com isso vestido" nem "oh mãe, estás muito gorda". Ninguém com dois palminhos de testa diz uma porra dessas, muito menos a uma mãe que, apesar de tudo, nos continua a amar da mesma maneira.
Não te conheço mas já te tenho um asco do tamanho da tua estupidez só por ouvir a tua mãe dizer aquilo na televisão, com os olhos mais infelizes do mundo, e a ainda a dizer que está naquele programa muito por tua causa, para não teres vergonha dela.
Dá valor a essa pessoa que tens ao teu lado, dá valor à tua mãe. Imbecil. Burra. Nem sei que te chame. Fiquei irritada.
5 comentários:
No ano passado, na escola, pelo dia da mãe, fizemos umas prendinhas e uns postais.
Uma das miúdas tem uma mãe que não é bonita, não tem dinheiro nem tempo nem um trabalho que lhe permita andar arranjada, e é cheiinha de ossos.
Sabes qual foi a mensagem que a catraia quis escrever no postal?
"Mãe, para mim, tu és uma princesa!"
(felizmente, ainda nem tudo está perdido!)
Grande parvalhona. No americano também não havia uma miúda que não queria ficar como a mãe? Mas pelo menos nunca disse que tinha vergonha dela.
Esta, enfim, merecia dois pares de estalos bem dados. Mas pronto, o que não falta por aí é gentinha como ela com vergonha dos pais, que regras geral, e salvo algumas excepções fazem tudo por nós.
beijnho*
Pois é... temos de dar valor a quem merece, e aquela mãe merecia!
A parte do "mãe, ficas mal com esse vestido" ou "mãe, estás muito gorda", pode e deve ser dito, desde que com educação e amor. Afinal, os filhos querem ver os pais bem e chamá-los à razão e alertar para o peso excessivo não é sinónimo de desamor. Agora, ser mal educada e dizer à mãe que tem vergonha dela, isso é que não! Gorda ou magra, mãe é mãe! Bjs
Eu acho que é simplesmente insensível dizer a alguém "estás muito gorda", sabendo como isso magoa. Há sempre maneiras de suavizar as verdades...
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