sexta-feira, 20 de agosto de 2010

As falsificações.

Começaram hoje as maiores festas do país - as festas D'Agonia, em Viana do Castelo (minha terra, pois claro). Como em qualquer festa popular que se preze, além dos churros, pipocas coloridas, cachorros, hamburgueres e afins, o que aqui não falta são tendas cheias de quinquilharia.
Quinquilharia dos marroquinos, quinquilharia dos ciganos, quinquilharia dos chineses, quinquilaria dos pretos (desculpem, mas eu não chamo negros. Não vejo mal nenhum na palavra preto. É preto, eu sou branca, o outro é amarelo, whatever...). No meio da quinquilharia toda, o que não faltam são as falsificações. E eu tenho aversão às falsificações.

A questão é a seguinte: sou completamente a favor das imitações, não vejo mal nenhum nelas. Afinal, é um produto mais barato que imita outro mais caro mas não tenta fazer-se passar por este último. Desse modo, uma coisa parecida, fica acessível a todas as pessoas. Por esse motivo muitas vezes compro bolinhas tipo M&M's no Lidl (melhores que os originais, diga-se!), mas que não são M&M's. Não tenho qualquer problema com ténis que parecem Adidas mas não o são; nem contra as t-shirts que parecem Nike e não o são; nem contra as bolsas que parecem DKNY mas não o são.
Agora realmente as falsificações fazem-me impressão. Expliquem-me assim como se eu fosse muito burra, o que é que leva uma pessoa a andar com uma bolsa toda mal amanhada a dizer D&G, quando claramente uma bolsa de plástico não é D&G; ou o que leva alguém a andar com uma carteira bege cheia de símbolos às cores a dizer Louis Vuitton, quando aquilo nem aqui nem na China se parece ou passará por uma Louis Vuitton; ou o que leva alguém a andar com uns ténis a dizer Levi's quando aquilo, porra, não é Levi's!
Qual é o propósito?! Acho ridículo, pronto! Cada um deve vestir-se e usar as coisas que a sua carteira (seja Louis Vuitton ou outra) permite que use.
Se eu só tenho dinheiro para comprar bolsas na Parfois (bem giras, tenho muitas), compro-as lá e elas dizem Parfois e acabou; não vou andar com uma Louis Vuitton que, claramente, é falsa. Não entendo também qual o gozo que se retira de andar com uma mala a dizer Burberry, Guess, DKNY, Prada, quando a sua dona sabe que aquilo é made in feira.
Poça, parece que a mala falsificada tem sempre ar de falsa! Nem que os outros acreditem que é verdadeira, eu sei que é falsa. Por esse motivo, prefiro andar com a minha original da Parfois, da Biju, da Adolfo Dominguez e afins. São mais baratas (muuuuuito mais) mas são verdadeiras.

9 comentários:

Sílvia disse...

Eu sou fã assumida da parfois tem carteiras tão mas tão giras :)

Caixa disse...

Pois tem! E são Parfois, ponto. :)

Marta Pinto de Miranda disse...

Concordo plenamente com a tua posição. Percebo a importância que a marca pode ter para uma pessoa, pq para mim tem realmente, mas qnt mais ligação às marcas, mais frustrante e dificil ficas sequer ousar pensar em comprar algo falso! passei por imensas boas imitações em Milão - imitações ao pormenor - e lá eram uma praga entre as miudas. Tive quase, quase a comprar uma de tão boas as imitações. Mas n comprei. N vale a pena, pq eu qnd compro uma marca n é para mostrar aos outros mas pelo prazer à minha pessoa. Por isso não compro falsas, n percebo quem as compra, ou mlhr percebo q devem ser pessoas q n entendem a emoção q uma marca provoca e q sao inseguras para terem q comprar as imitações para mostrar a outrem. eu cá vou-me contentando com uma LV vintage herdada, já com cor de pele demodé, mas verdadeira. com o sonho de uma nova e com as malinhas da Zara, verdadeiras ;)

beijinhos!

Mary Jane disse...

É exactamente levar por muito melhor preço aquilo que é caro ;) Mas eu concordo que podemos encontrar coisas mais baratas, mais verdadeiras e mais bonitas! Folgo em saber que também és uma mulher do Norte!

Anónimo disse...

E mais nada.
Também não tenho nada contra as marcas. Quem pode andar a cavalo só anda de burro se for parvo. Agora há burros muito bons de montar (e burras, então, nem se fala eheheh) e fazem um figurão, desde que não se armem em cavalos.
Porra, isto parece conversa de feira de gado lol.
Cada vez estou pior eheheh.

Caixa disse...

AhAhAh

Ontem fiquei traumatizada com um chapéu com símbolos da Louis Vuitton na cabeça de uma pessoa muito próxima... lol Tinha mesmo ar de falso, terrível!

Eu também não tenho nada contra as marcas, até gosto muito delas!

Julie disse...

Nem mais. Eu também sou dessa opinião, não posso ter uma Louis Vuitton não tenho. (Ponto)

Mas falsa e a cheirar a plástico, lá isso é que não.

Petra disse...

subescrevo tudo!
e as tias k compram na feira e colam a marca da levis nas calças?
calças q deitam tinta com um modelo que nada tem de levis?
aiiiii e por ai fora.
nao tenho nenhuma mala de marca cara! gosto das minhas da biju e parfois! tenho-as ha anos e continuam boas! e são liiindas!

Caixa disse...

Ora exactamente Petra,não há necessidade de andar com falsificações, e geralmente das foleiras!