sexta-feira, 22 de julho de 2011

Deste tipo de amor

Estou desde o início da tarde com um aperto no peito. Ia a caminho do trabalho quando, de repente, olho para o lado e vejo um gatinho bébé, não mais de mês e meio, no meio da estrada. No segundo a seguir, um carro passa-lhe por cima.
Viro a cara horrorizada, mando um grito, olho para o lado e vejo o gatinho lá, estático, com uns olhos aterrorizados, cheios de lixo à volta, a arfar mais do que aquele peito pequerrucho podia. Avancei para a estrada, quase sou eu passada a ferro, mando um grito e a senhora pára. Deitei as mãos ao gato mas ele arranca-me ainda mais para o meio da estrada. Graças a deus, corri atrás dele e ele virou para trás. Enfiou-se num arbusto, estive uns 10 minutos a chamar e a ver se o via mas nada. Tive de ir trabalhar.

Mas aquele focinho a olhar para mim em pânico é coisa para ainda me estar a fazer chorar enquanto escrevo isto. Quem me dera tê-lo agarrado ou que ele me tivesse percebido nas várias vezes que disse, enquanto chamava por ele, "deixa-me agarrar-te que eu dou-te uma casa e uma vida boa".

3 comentários:

A Dieta e a Cidade disse...

oh... também fiquei com o coração apertado... =S coitadinho =(

A Dieta e a Cidade disse...

oh... também fiquei com o coração apertado... =S coitadinho =( mas também não podias ter feito muito mais, a maioria das pessoas nem se tinha dado ao trabalho de ir até lá! Um beijinho!

Sílvia disse...

Houvesse mais pessoas como tu e o mundo seria melhor...