Vá, sem querer ficar atrás de metade da Comunidade Blogueira, também eu vou falar no fofinho dia dos Namorados que se aproxima. E começo assim... BLERG!
O que é que é o Dia dos Namorados? São ursinhos, florzinhas, vermelho, muito vermelho, muitos corações, milhares de corações colados nas montras (depois quem se lixa são as empregadas que têm de descolar aquilo), muitas fitinhas, muitos chocolates, muitas coisas que só são irritantes e foleiras porque só são dadas neste preciso dia.
Eu não preciso do dia 14 de Fevereiro para receber flores, e ainda bem. Ou para receber chocolates, porque o meu namorado quer engordar-me forte e feio (tão querido, e eu agradeço e como tudo). E assim é que tem de ser, ou tem de ser dia 14 de Fevereiro para as pessoas automaticamente, por magia, se lembrarem que a pessoa que têm ao lado precisa e merece carinho e, sobretudo, demonstrações de carinho?
O amor constrói-se e alimenta-se ao longo de todos os dias, todos os meses e todos os anos. Por isso não gosto deste dia (e não, não estou sozinha nem sou uma ressabiada invejosa). Só não percebo a ideia, não sei qual é a piada. É só um dia piroso, que outrora podia ter o seu sentido pelo facto de as pessoas perceberem que a ideia no dia 14 é os namorados/apaixonados estarem juntos, mais do que o normal, e lembrarem-se que aquela pessoa é a tal. A ideia de S. Valentim não era de que nesse dia temos de dar um urso um ao outro.
Não gosto e pronto. Contento-me com um jantar com o mais-que-tudo. Mas se calhar nem isso, porque vai-me irritar estar cheia de parzinhos queridos à minha volta. Que enjoo.
1 comentário:
subscrevo...
a diferença é que eu tenho uma pontinha de inveja... ou melhor, pena de não partilhar esse dia com alguém...
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