Passo a dizer algo que tenho dito ultimamente aqui na loja a conhecidos: eu sou 1000 vezes mais feliz nesta loja do que seria trabalhando na área do Direito, que é uma seca.
Por causa da loja abdiquei de um mestrado que odiava mas que ia fazer porque eu gosto de estudar, de saber mais, de me formar mais e tentar ser melhor. E ganhar, com isso, mais hipóteses de emprego na área do Direito. Mas isso só se a minha loja não resultar, porque é disto que eu gosto: da minha loja, do meu espaço, de caixas de música, de clientes e de trabalhar muito, todos os dias, para ganhar o meu.
E com isto mostro o meu desprezo por gentalha que (continua) a considerar que se tem de trabalhar em Direito, Medicina, Gestão, Economia, etc., para se ter valor. Porque se uma pessoa seguir o seu sonho e simplesmente abrir uma loja - que é um sucesso, by the way... - já é uma treta, porque tinha era de seguir a sua área de formação.
Quantos de nós podem dar-se ao luxo de dizer que todos os dias recebem os parabéns pelo trabalho que fazem? Poucos.
Por causa da loja abdiquei de um mestrado que odiava mas que ia fazer porque eu gosto de estudar, de saber mais, de me formar mais e tentar ser melhor. E ganhar, com isso, mais hipóteses de emprego na área do Direito. Mas isso só se a minha loja não resultar, porque é disto que eu gosto: da minha loja, do meu espaço, de caixas de música, de clientes e de trabalhar muito, todos os dias, para ganhar o meu.
E com isto mostro o meu desprezo por gentalha que (continua) a considerar que se tem de trabalhar em Direito, Medicina, Gestão, Economia, etc., para se ter valor. Porque se uma pessoa seguir o seu sonho e simplesmente abrir uma loja - que é um sucesso, by the way... - já é uma treta, porque tinha era de seguir a sua área de formação.
Quantos de nós podem dar-se ao luxo de dizer que todos os dias recebem os parabéns pelo trabalho que fazem? Poucos.
13 comentários:
Aiii o pessoal de Direito, essa gente que acha que anda sem pisar o chão! Desculpa na parte que te toca!
Mas, explica-me, o que é que os outros têm que ver com a tua vida? E se fosses feliz a vender batatas no mercado local???
Desculpa, outra vez, mas PQP a snobeira dos tugas! Graças a Bastet que o meu sangue espanhol é mais forte nestas tretas! Abençoado mau-feitio! :-)
Esse tipo de pessoas não sabe o que é ser feliz no trabalho! Eu tirei um curso e trabalho na área, tenho a sorte de dizer que sou feliz no que faço... mas se queres saber, sou ainda mais feliz nas horas a seguir ao trabalho quando vou para o laboratório fazer investigação para a tese. E era capaz de o continuar a fazer mesmo depois do mestrado acabar :)
Beijinhos e cabeça sempre erguida!
Não ligues a essa gente. Porque essa gente vive claramente a sugar a vida dos outros e a transformá-la da forma que mais lhe convém para se sentir superior.
Tu tiveste a coragem que muita gente não tem. Muita gente fica agarrada à sua área, não corre atrás dos seus sonhos. Tu correste o risco, deixaste tudo por uma coisa que desejavas. E não importa se o teu desejo era maior ou menor, era o teu! O teu sonho concretizado.
A essa gente, desprezo. A pouca inteligência que lhes caiu em cima foi canalizada para o intestino grosso.
Beijinhos e cabeça erguida ;)
GATA, na parte que me toca estou descansada, eu sei meu que esta área está repleta de snobs... eu bem os via na minha faculdade - ainda estudantes -, ou nas salas de aulas a ensinar. E conheço-os, pelas ruas desta cidade, com o seu ar sempre pomposo de quem se julga superior.
Claro que há gente muito boa e de pé no chão nesta área, mas isso é como em todas as áreas!
Quanto ao resto, quero lá saber... da minha vida sei eu, procuro a minha felicidade e é o que mais me importa.
E aqui está uma gaja do Direito que gosta do que faz porque acredita no que faz e que já recebeu várias críticas, (negativas, obviamente), por se estar a borrifar para o canudo.
Ainda me recordo das pressões sofridas por alguns familiares por me ter casado com alguém que não tinha o raio de um canudo. Mas como tenho a mania da contradição faço daqui a 4 meses 25 anos de casada.
Mas se me pedissem para abandonar o mundo do Direito e voltar à rádio, não pensava duas vezes: voltava à rádio.
O mal do povo português é que sempre teve barriga de rico e bolsa de pobre. Ainda por cima pensam que ter um "Dr." antes do nome (antes de mais eu não tenho Dr. porque não sou doutorada, apenas licenciada), dá "estatuto". O dito "estatuto" aprende-se no berço e chama-se educação. E, ou se tem ou não se tem.
Tenho dito.
:)
Beijo
Estás no teu direito de seguir as opções de vida que consideres que te fazem mais feliz. Mas não podes criticar quem insiste em ser feliz a trabalhar na área que estudou e na qual fez investimentos (intelectuais e financeiros). Quanto aos snobs de direito, sempre houve e infelizmente sempre haverá, nem as décadas que passam fazem com que as mentalidades mudem. Haverá sempre gente boa e má em todas as áreas. Boa sorte para o negócio.
Sentimento, eu não estou a criticar quem insiste em ser feliz na sua área, tanto melhor que se seja! Espero que quem tira medicina seja feliz nessa área, a minha irmã é feliz em jornalismo, eu não seria feliz na área do Direito... porque me desencantou ao longo dos anos. Só digo é que não se pode criticar quem não trabalha na sua área de formação porque é mais feliz noutra, apesar de essa ter menos estatuto, vá. E eu fui criticada por desistir de um mestrado numa área na qual não seria feliz para trocar por uma loja de caixas de música, onde sou muito feliz! :)
Ni, já te tinha ouvido dizer isso, e acredito que realmente a rádio seja uma paixão... o que importa é fazer-se o que se gosta, ou lutar por isso!
Eu tenho para mim que há sempre ali qualquer coisinha que os impede de serem felizes e tendem a descontar as suas frustrações em quem é feliz a ser diferente da manada. Mas isso sou eu, que tenho fama de ser do contra.
E não tens de aturar os malucos que eu aturo. Fazes muito bem, porque o que importa é seres feliz.
Pois aquilo é algum problema sério Cláudia... :) Julie, é a vantagem!
E o que interessa mesmo não é o ser feliz? :)
Muiiiita sorte com a loja!
Sem dúvida M., obrigada!
É só para dizer que subscrevo o último parágrafo da Sô Dona NI :-) Haja alguém que pensa como eu, assim já não me sinto um Don Quijote a lutar contra moinhos de vento! :-)
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