segunda-feira, 16 de julho de 2012

Da força da família

Em minha casa sempre me ensinaram que os únicos que têm direito a falar mal de nós, da nossa família, dos que amamos assim daqui até à lua, somos nós mesmos, o nosso núcleo duro. De resto, ninguém, mas é que ninguém tenha o descaramento de me dizer que o meu irmão é um inútil ou preguiçoso, que o meu tio é um chato que diz sempre a mesma coisa, que às vezes a minha tia é meio venenosa, que a minha avó está a ficar meio croca, que a minha mãe tem surtos de maria-tola quando começa a discutir de repente, que eu sou antipática e tenho dentes tortos, que o meu namorado sabe ser um pain in the ass e, muito menos, que a minha irmã é isto ou aquilo.

Vou-me a eles. E eu sou muito mansa... mas não me queiram ver virada porque eu virada sou pior que o Marinho Pinto.

Pronto, não sou pior. É mau demais.

6 comentários:

Petra disse...

Afinfa-lhe de força mulher...

Conto de Fadas disse...

Ai não!

C. disse...

eu costumo sempre dizer que ninguém tem nada a ver com a minha vida nem com aquilo que eu faço. desde que aqueles que amo e que me amam me conheçam e me aceitem como sou, o resto não tem importância nenhuma. mesmo.

Conto de Fadas disse...

Certo... mas que não deixo nem permito que falem mal dos meus, não. :)

L* disse...

Olha e eu penso exactamente assim, salta-me logo a tampa quando ouço falar mal daqueles que amo...só nós é que podemos fazer isso :p*

GATA disse...

A minha família é a minha mãe (infelizmente o meu pai já faleceu) e "el gato" e, até agora, ninguém falou mal do meu 'trio', mas se falarem, ficam a conhecer a fama e o proveito do meu mau feitio!

E voltando à família: os que interessavam, já morreram; os que restam, não interessam, portanto digam bem ou mal, é-me indiferente.